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Aquecimento global: o plano bilionário de Biden

Presidente americano Joe Biden não chegou a declarar formalmente emergência climática, apesar da pressão de democratas
Amanda Omura

Amanda Omura

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na quarta-feira (21) um pacote de US$ 2,3 bilhões (R$ 12 bilhões) para ajudar a construir a infraestrutura necessária para condições climáticas extremas e desastres naturais.

Mas Biden não chegou a declarar formalmente uma emergência climática, o que lhe daria mais poderes.

O presidente discursou no Estado americano de Massachusetts em um momento em que Europa e a América do Norte enfrentam uma onda de calor com temperaturas recordes.

Dezenas de milhões de pessoas nos EUA, em mais de 20 Estados, estão sob alertas de calor esta semana.
"A mudança climática é literalmente uma ameaça existencial para nossa nação e para o mundo", disse o presidente no discurso de quarta-feira, que foi proferido do lado de fora de uma antiga usina a carvão na cidade de Somerset. "A saúde de nossos cidadãos e nossas comunidades está em jogo. Portanto, temos que agir."
Biden disse que o financiamento seria alocado para expandir o controle de enchentes, reforçar serviços públicos, reformar prédios e ajudar as famílias a pagar os custos de aquecimento e refrigeração.

O dinheiro vem de um orçamento da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências. Comunidades desfavorecidas terão prioridade no uso dos recursos, informou a Casa Branca.

Estados receberão US$ 385 milhões (mais de R$ 2 bilhões) para financiar unidades de ar condicionado em residências e centros de refrigeração comunitários.

O governo também planeja fornecer suporte adicional para o desenvolvimento de energia eólica offshore no Golfo do México e aplicar novos padrões de trabalho para proteger trabalhadores de condições climáticas extremas.

Embora Biden tenha dito que tratará as condições climáticas extremas como "emergência", ele não chegou a declarar formalmente uma emergência federal.

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