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Biden anuncia nova ajuda militar de US$ 800 milhões à Ucrânia

Decisão foi divulgada durante entrevista após cúpula da Otan. Ajuda militar inclui defesa antiaérea, artilharia e outros equipamentos
Amanda Omura

Amanda Omura

No último dia da cúpula da Otan, em Madri, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio à Ucrânia de uma ajuda militar de "mais de US$ 800 milhões" em defesa antiaérea, artilharia e outros equipamentos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30) e o pacote será detalhado "nos próximos dias", de acordo com o chefe da Casa Branca. No encerramento do evento na Espanha, o presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a adoção de um novo conceito estratégico da Aliança do Atlântico Norte.

Este "documento fundamental", aos olhos do presidente francês, "reconhece o novo ambiente de segurança criado pela agressão da Rússia contra a Ucrânia" e "consagra, também, a cooperação estruturante entre a União Europeia e a Otan", disse Macron na coletiva de imprensa ao final da cúpula.
“A Otan não está em guerra e a Rússia é a única responsável pelo conflito na Ucrânia, bem como pelas graves consequências que impõe ao mundo inteiro”, acrescentou o presidente francês.
"A Ucrânia não faz parte da Otan, mas a luta que ela trava para se defender é nossa" e ela se beneficiará, portanto, do apoio da Aliança "o tempo que for preciso", continuou Emmanuel Macron.

China critica Otan
Em seu documento intitulado "Conceito Estratégico" e que não era revisto desde 2010, a Otan afirmou que a China representa um "desafio" para os interesses e a segurança dos países da Aliança. "As ambições declaradas e as políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores", aponta o documento da Otan.

Esta foi a primeira vez que o texto fez referência à China, que não era tradicionalmente mencionada na missão da Otan. Uma prova da crescente preocupação com a China foi a participação no encontro de cúpula, pela primeira vez, de funcionários dos governos do Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. "A China não é um adversário", insistiu, no entanto, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Porém, como era esperado, o documento foi criticado por Pequim.

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