Voltar ao Início

Você está em:

Biden diz que protegerá ‘direito da mulher a escolher’

Presidente dos Estados Unidos fala pela primeira vez desde vazamento de decisão dos juízes da Suprema Corte de derrubar o aborto legal
Amanda Omura

Amanda Omura

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (3) que haverá que garantir o "direito das mulheres a escolher" caso a Suprema Corte do país derrube a lei que permite o aborto legal.

Na segunda-feira (2), o site Político obteve uma versão inicial, ainda não divulgada oficialmente, de um rascunho de relatório mostrando que os juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos votaram, de maneira reservada, para derrubar a decisão da década de 1970 que garante o acesso ao aborto no país.

A medida ficou historicamente conhecida como "Roe contra Wade", em referência ao pseudônimo da autora da ação, uma mãe solteira grávida, e ao promotor contra quem ela lutava.

"Acredito que o direito das mulheres a decidir (se mantém ou não uma gravidez) é fundamental", afirmou o presidente dos EUA em um comunicado. "Minha administração sempre argumentou fortemente em defesa da (decisão) Roe contra Wade".
Biden defendeu que a "Roe contra Wade" seja mantida e alertou a Suprema Corte que, caso contrário, "decepcionará eleitores".

Biden disse ainda não saber se o rascunho vazado é "genuíno" ou se reflete a decisão final da Suprema Corte e que a "justiça básica" demanda que a atual decisão favorável ao aborto não seja revertida.

Roe contra Wade
A decisão conhecida como "Roe contra Wade" foi feita em 22 de janeiro de 1973 pela Suprema Corte e estabeleceu que o direito ao respeito à vida privada garantido pela Constituição se aplicava ao aborto.

Em uma ação movida três anos antes em um tribunal do Texas, Jane Roe, pseudônimo de Norma McCorvey, uma mãe solteira grávida pela terceira vez, atacou a constitucionalidade da lei do Texas que tornava o aborto um crime.

A mais alta jurisdição do país assumiu a questão meses depois, por um recurso de Jane Roe contra o promotor de Dallas, Henry Wade, mas também por outro de um médico e de um casal sem filhos que queria poder praticar, ou se submeter, a uma interrupção voluntária da gravidez legalmente.

Posts Relacionados

Candidatos barrados na Venezuela podem reverter

Candidatos barrados na Venezuela podem reverter

Os candidatos podem fazer suas petições entre 1º e 15 de dezembro, de acordo com a declaração, compartilhada pela Noruega

Milei escolhe ministro da Economia

Milei escolhe ministro da Economia

O nome escolhido pelo presidente eleito foi o de Luis Caputo, que comandou o BC na época do ex-presidente Mauricio Macri

Israel x Hamas: o que acontecerá após trégua?

Israel x Hamas: o que acontecerá após trégua?

Na corda bamba para manter o cargo de premiê, Netanyahu alterna prioridades, indicando que vai prolongar a guerra a qualquer custo

‘Se Lula vier, será bem-vindo’, diz Milei

‘Se Lula vier, será bem-vindo’, diz Milei

Diana Mondino, que é uma das pessoas de maior confiança, declarou que gostaria que o Presidente Lula viesse para a cerimônia

O que se sabe dos reféns do Hamas em Israel

O que se sabe dos reféns do Hamas em Israel

Sua liberação está sendo planejada por etapas, em troca de uma trégua de quatro dias e da soltura de prisioneiros palestinos

Israelenses se armam e se agrupam em milícias

Israelenses se armam e se agrupam em milícias

No comando da segurança interna do país, Ben-Gvir coordena a distribuição de armas e a formação de esquadrões comunitários

ONU aprova resolução que pede pausa humanitária

ONU aprova resolução que pede pausa humanitária

Proposto de Malta sobre guerra entre Israel e Hamas foi votada nesta quarta-feira (15) pelo Conselho de Segurança. Israel rejeita texto

‘Quase um cemitério’: situação do hospital de Gaza

‘Quase um cemitério’: situação do hospital de Gaza

A OMS alertou em 13 de novembro que o Hospital Al-Shifa é "quase um cemitério", com corpos amontoados dentro e fora do local

pt_BRPortuguese