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Brasil muda de patamar no Mundial e pode crescer na ginástica

Equipe conquista resultados históricos, aproxima-se de potências da modalidade e passa a ser vista como atração do Mundial
Amanda Omura

Amanda Omura

Pouco antes do embarque para a aclimatação, a equipe do Brasil já falava em um Mundial histórico em Liverpool. E realmente foi a melhor participação do país na competição. Recorde de pódios, melhor posição no quadro de medalhas, primeira campeã do individual geral. A ginástica artística do Brasil mostrou que está em um novo patamar, que pode crescer a caminho das Olimpíadas de Paris e se aproximar cada vez mais das potências da modalidade no Mundial da Antuérpia, em 2023.

Inflamado pelo fenômeno Rebeca Andrade - a campeã olímpica estava em uma forma excepcional -, o Brasil foi o quinto país com maior número de finais: 12 vagas nas decisões. Acabou perdendo dois postos em finais por causa da lesão no tornozelo direito de Flávia Saraiva, mas ainda assim os brasileiros conseguiram o quinto posto no quadro de medalhas. Sempre atrás apenas de Estados Unidos, Japão, China e Grã-Bretanha, que tradicionalmente dominam o pódio ao lado da Rússia, suspensa por causa da guerra na Ucrânia.

Nas peças de publicidade da competição, além dos anfitriões britânicos, imagens de Rebeca, Flavinha e Arthur Nory estampavam os cartazes espalhados por Liverpool, não apenas na arena de competição. Uma prova de que o Brasil passou a ser visto como atração do Mundial.

  • Sem dúvidas percebo um olhar diferente para o Brasil. O Brasil ocupa aí um lugar enorme na ginástica Mundial. Traz pra gente um respeito, um reconhecimento. Principalmente, em um esporte de nota, que é um esporte que você tem muito essa subjetividade. O código de pontuação da ginástica é um dos mais objetivos dentro das notas, e ali elas são muito parecidas, mas existe dentro da ginástica sim o respeito da ginástica brasileira e a camisa pesa, pode ter certeza – afirma Henrique Motta, coordenador da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

A camisa do Brasil – ou o collant - pesou bastante na final por equipes femininas. Pela primeira vez as brasileiras se colocaram como favoritas ao pódio em uma disputa por equipes. Não fosse a lesão de Flavinha, a medalha inédita seria bem provável. Com ela se apresentando apenas nas barras assimétricas, o Brasil ainda ficou a menos de um ponto do bronze.

Aqui vale lembrar que no Mundial de 2019, último com disputas por equipes, o Brasil amargou o 14º lugar por equipes femininas, ficando fora dos Jogos de Tóquio como time pela primeira vez desde a estreia olímpica em Atenas 2004. O salto de patamar em três anos foi enorme, puxado pelo desempenho de Rebeca.

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