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Concessionária sabia de risco na BR-376; pista estava com trânsito parcial liberado

BR-376 em Guaratuba (PR) está completamente interditada após deslizamentos de terra causados por chuva acima dos 100 milímetros
Amanda Omura

Amanda Omura

A Defesa Civil do Paraná afirmou que a concessionária Arteris Litoral Sul sabia do risco na BR-376, em Guaratuba, onde um deslizamento arrastou 15 veículos e deixou ao menos uma pessoa morta na noite de segunda-feira (28).

De acordo com o coronel Fernando Raimundo Schuning, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (29), a Arteris, que administra a pista, sabia que o volume de chuva apresentava riscos para o tráfego na pista e a empresa sabia da “vulnerabilidade técnica”.
"É uma área de bastante vulnerabilidade técnica e necessita obras de contenção disso aí. Tanto que a concessionária estava fazendo obras, trabalhando nesse local, prevendo e sabendo desse risco”, explicou.

O deslizamento arrastou 15 veículos e uma pessoa foi encontrada morta. De acordo com as autoridades, que atuam nas buscas no local, por causa da chuva intensa, o resgate se torna ainda mais difícil e o número de mortos e desaparecidos ainda é incerto.

Os deslizamentos na BR-376
O problema na pista começou às 15h30 quando houve um primeiro deslizamento. O trecho, no entanto, foi parcialmente interditado pela concessionária Arteris, e o fluxo seguiu em uma faixa, o que causou lentidão no trânsito, com uma fila de carros.

Cerca de quatro horas depois, um talude cedeu em cerca de 200 metros de pista e arrastou ao menos 15 veículos, entre carros e caminhões, que estavam na pista. A chuva era intensa no local no momento do incidente.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) não há pluviômetro monitorado pelo órgão ou pela Agência Nacional de Águas (ANA) na pista, mas o equipamento mais próximo, pouco abaixo do local do deslizamento, administrado pela ANA, apontava volume acumulado de 247 milímetros de chuva apenas na segunda-feira (28).

No acumulado das últimas 72 horas, foram 355 milímetros. O Cemaden afirmou que há um alerta de risco para a região desde o domingo (27).

Especialistas afirmaram que é necessário um maior monitoramento de áreas propensas a deslizamentos no Paraná, especialmente no litoral que constantemente registra este tipo de incidente.

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