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De volta a berço político em SP, Lula defende proposta de Tebet

Ex-presidente e candidato do PT fez primeiro ato de rua em São Bernardo de Campo ao lado de Haddad
Amanda Omura

Amanda Omura

Candidato do PT ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu propostas de Simone Tebet (MDB) nesta quinta-feira. A sinalização aconteceu um dia depois de a terceira colocada na corrida presidencial ter declarado apoio a ele e condicionado um suporte maior a sua campanha à adesão de projetos para um eventual novo governo do PT. Lula fez o primeiro ato de campanha na rua no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto em seu berço político, São Bernardo do Campo (SP), ao lado do candidato do PT ao governo de SP, Fernando Haddad (PT).
— A mulher continua ganhando menos que o homem no mercado de trabalho. Nós vamos regulamentar para que a mulher, fazendo o mesmo trabalho, ela ganhe o mesmo salário que o homem, porque a mulher não pode ser tratada como cidadã de segunda classe — disse Lula nesta quinta a apoiadores.

Na quarta, Tebet pediu ao candidato que, caso eleito, sancione lei que iguale salários entre homens e mulheres, projeto já aprovado no Senado, mas ainda parado na Câmara dos Deputados. O petista já defendia a igualdade salarial entre homens e mulheres desde o começo do ano e, sem citar a emedebista, reafirmou o compromisso no dia seguinte ao apoio dela.

Lula no ABC
No ato em São Bernardo do Campo (SP), Lula relembrou a greve de 1º de maio de 1980 quando militares ameaçaram entrar numa igreja no ABC para prender lideranças sindicais. O petista realizou nesta quinta uma caminhada no centro da cidade ao lado do seu vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), e de Haddad.

— Essa praça aqui (Praça da Matriz, em São Bernardo do Campo, SP) não é uma praça qualquer. Aqui, em 1º de maio de 1980, os metalúrgicos estavam em greve. Aqui quase que acontece uma chacina. A diretoria do sindicato foi toda presa. E essa igreja aqui, o bispo do ABC dava guarida para que os trabalhadores entrarem na sacristia, para que a gente não apanhasse da polícia. Pois bem, no dia 1º de maio, um tal do general Braga resolveu que iria desocupar a praça e queria entrar dentro da sacristia para prender as lideranças — discursou Lula.

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