A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, com a falta de trabalho ainda atingindo 12 milhões de brasileiros, informou nesta sexta-feira (18) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desemprego recuou 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em outubro (12,1%). Segundo o IBGE, é a menor taxa para o período desde 2016, quando registrou 9,6%.
Apesar do mercado de trabalho seguir em trajetória de recuperação no país, o rendimento real do trabalhador segue em queda para todas as categorias, encolhendo quase 10% em 1 ano.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego estava em 11,1%, atingindo 12 milhões de pessoas. Na mínima histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%.
Embora o desemprego tenha ficado levemente acima do registrada no trimestre encerrado em dezembro (11,1%), o IBGE considera comparáveis apenas os trimestres móveis com um intervalo de 3 meses.
O resultado veio um pouco melhor que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa de desemprego ficaria em 11,4% no período.
Número de ocupados cresce, mas renda cai
O número de ocupados no país atingiu 95,4 milhões de pessoas estavam ocupadas, uma alta de 1,6% (1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e de 9,4% (8,2 milhões de pessoas) na comparação interanual. Segundo o IBGE, é a primeira vez que a gente consegue ultrapassar o total de ocupados do período pré-pandemia.