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Mundo enfrenta década mais perigosa desde 2ª Guerra

Putin diz que países da Europa e a da América do Norte são incapazes de permanecer no comando, mas estão tentando
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Amanda Omura

O mundo provavelmente enfrenta "a década mais perigosa" desde o fim da Segunda Guerra Mundial, alertou o presidente russo Vladimir Putin.

Em um discurso feito na quinta-feira (29/10), ele procurou justificar a invasão da Ucrânia pela Rússia, uma medida que deixou o país que ele comanda isolado do resto do mundo.

Putin também acusou os opositores e críticos da guerra de chantagem nuclear contra a Rússia para forçar aliados a se afastarem de Moscou.

Países da América do Norte e da Europa denunciaram recentes ameaças nucleares veladas do Kremlin.

No início desta semana, a aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) condenou as alegações infundadas da Rússia de que a Ucrânia poderia usar uma "bomba suja" — explosivos convencionais misturados com material radioativo.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os membros da aliança "rejeitam essa alegação" e que "a Rússia não deve usá-la como pretexto para uma escalada" militar.

O presidente Putin falou no fórum anual do grupo Valdai após uma série de recentes derrotas na Ucrânia e a crescente indignação pública por uma campanha para mobilizar cerca de 300 mil russos para o esforço de guerra.

No dia anterior ao discurso, ele havia supervisionado exercícios militares de rotina que envolviam um suposto contra-ataque nuclear em retaliação a uma agressão do mesmo nível vinda de um inimigo. "Nós nunca dissemos nada sobre o possível uso de armas nucleares pela Rússia. Apenas respondemos com sugestões aos comentários feitos pelos líderes dos países ocidentais", afirmou à audiência.

O presidente Putin lembrou da ex-primeira-ministra britânica Liz Truss, que teria sugerido durante um evento de campanha em agosto que ela estaria pronta para pressionar o botão nuclear se as circunstâncias exigissem isso. Ele disse que estava surpreso que os aliados do Reino Unido não se opusessem: "O que deveríamos fazer? Ficar em silêncio? Fingir que não ouvimos?", questionou.

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