"Hoje não". Foi assim que Pep Guardiola respondeu ao ser questionado sobre a chance de treinar a seleção brasileira, possibilidade trazida à tona pelo jornal "Marca" nesta semana. Em entrevista coletiva nesta sexta, o comandante do Manchester City aproveitou para fazer uma declaração a seu atual clube, dizendo que poderia permanecer por lá até o fim da carreira.
Hoje não… Estou sob contrato aqui, estou muito feliz. Estou disposto a ficar para sempre aqui. Eu renovaria o contrato por dez anos, mas agora não é o momento. Não sei onde veio." — Pep Guardiola sobre chance de treinar a seleção brasileira.
Tema de perguntas na entrevista coletiva de Jürgen Klopp dois dias antes do duelo entre Manchester City e Liverpool, Pep Guardiola foi chamado pelo colega de "melhor treinador do mundo".
- Pep é o melhor técnico do mundo. Acho que todos concordamos sobre isso. Deve ser uma coincidência que ainda não tenha dado certo na Champions League, mas as coisas que ele venceu, o futebol que ele joga, se alguém duvida dele, não tenho ideia do que acontece. Todos pensamos muito, e é a razão pela qual cometemos erros às vezes, e às vezes achamos a solução certa - afirmou.
E, falando com os jornalistas minutos depois, o espanhol foi questionado sobre os elogios feitos pelo alemão - e recusou o status dado pelo rival deste domingo.
- Eu não me tornei treinador para ser melhor. Não sou. Muito obrigado, mas não sou. Eu gostaria de dizer que sou o melhor, mas não sou - disse Pep.
Apesar de discordar de Klopp na sua própria avaliação, Guardiola concordou com o treinador do Liverpool em outro tema abordado na véspera do confronto direto. Na opinião de Pep, assim como na do alemão, o duelo no City of Manchester apesar de valer a liderança da Premier League, não será definitivo para a disputa do título inglês.
- Serão três pontos extremamente importantes, mas continua havendo sete jogos restantes. Mas é importante? Claro que é.
Dominante em todas as ligas em que trabalhou e considerado um dos maiores treinadores da história, Pep Guardiola costuma enfrentar algumas críticas de "excesso de pensamento" pelo desempenho em alguns jogos decisivos, como na Liga dos Campeões.