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Deputados do Irã apresentam condições para reativar acordo nuclear

A carta aponta que os representantes dos EUA e da Europa deveriam garantir que não acionariam o "mecanismo de retrocesso"
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Amanda Omura

Parlamentares iranianos estabeleceram seis condições para o renascimento do acordo nuclear iraniano de 2015 com potências globais em uma carta ao presidente Ebrahim Raisi publicada neste domingo (20), informou a agência estatal Irna.

O parlamento não votou nas condições propostas e o líder supremo aiatolá Ali Khamenei, que conta com o apoio da linha-dura no comando do legislativo, tem a palavra final sobre a política nuclear do Irã e todos os outros assuntos de Estado.
"Temos que aprender uma lição com experiências passadas e colocar uma linha vermelha no interesse nacional ao não nos comprometermos com nenhum acordo sem antes obter as garantias necessárias", explicam os parlamentares na carta.
A declaração surge em meio às etapas finais de negociação para reativar um acordo nuclear de 2015 de Viena, que pode levar a um acordo "muito em breve", segundo um alto funcionário da União Europeia.

Tais condições colocadas pelos parlamentares em um momento crucial correm o risco de restringir o espaço de manobra dos negociadores iranianos em Viena e colocar em risco um acordo final.

EUA pressionam
A Casa Branca pressionou publicamente o Irã a retomar rapidamente o acordo nuclear firmado em 2015. Governo americano diz que será impossível retornar ao pacto se um acerto não for confirmado em semanas.
"Nossas conversas com o Irã chegaram a um ponto urgente", disse a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki a repórteres.
Recentemente, o enviado especial dos EUA para o Irã, Rob Malley, retornou a Viena (Áustria) para negociações indiretas com o Irã.

"Um acordo que aborda as principais preocupações de todos os lados está à vista, mas se não for alcançado nas próximas semanas, os avanços nucleares em andamento do Irã tornarão impossível retornarmos ao pacto", disse ela.
Os comentários da porta-voz Jen Psaki repetem os de uma autoridade graduada do Departamento de Estado dos EUA que disse a repórteres em 31 de janeiro que "nos restam apenas algumas semanas" para retomar o acordo.

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