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Eleições no Parlamento Europeu começam

A eleição para o Parlamento Europeu é a segunda maior votação do mundo. Espera-se que a participação neste ano seja a maior da história
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Amanda Omura

Eleitores dos países da União Europeia votarão, a partir desta quinta-feira (6) e até domingo (9), nas eleições para o Parlamento Europeu. A tendência é que partidos de extrema direita ganhem mais espaço. O Parlamento Europeu é o órgão que aprova ou rejeita a legislação da União Europeia e toma decisões sobre o orçamento do bloco. Também supervisiona a Comissão Europeia, o órgão executivo —a quem cabe formular as leis. As votações ocorrem em cada um dos 27 países do bloco; cada nação elege os respectivos eurodeputados: a Alemanha é quem tem mais cadeiras, 96; Malta e Luxemburgo são os menores, com seis. Serão 720 eurodeputados no Parlamento. Desde as últimas eleições, em 2019, políticos populistas e de extrema direita conseguiram chegar à liderança de países e são parte de governos de coalizão de outras nações europeias. Agora, isso deverá ser refletido também no Parlamento Europeu —ao menos, é o que as pesquisas indicam. Para Maria Demertzis, analista do grupo de estudos Bruegel, da Bélgica, o esperado nessa votação é que sejam eleitos mais parlamentares de extrema direita; a questão é saber qual será a dimensão da vitória desses partidos. "Os números (de assentos que esses partidos conquistarem) importam porque um dos possíveis resultados (da eleição) é que a extrema direita se torne o segundo grupo mais forte no parlamento", afirmou à agência de notícias Associated Press. A extrema direita tem 118 das 705 cadeiras do Parlamento Europeu, divididos em duas coligações. Pesquisa do site Politico divulgada nesta quarta (5) projeta que os dois blocos possam chegar a 144 eurodeputados --o que tornaria a extrema direita a segunda maior força do Parlamento, atrás apenas do Partido Popular Europeu (EPP, na sigla em inglês), partido democrata cristão. Von der Leyen tentará se manter no poder A atual presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que faz campanha para se manter no cargo, é do Partido Popular Europeu (EPP), o maior partido do Parlamento.

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