Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (15) novas sanções econômicas contra o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e sua esposa, assim como cidadãos da Rússia e uma entidade do país, por corrupção e violações de direitos humanos, disse o Tesouro americano em comunicado.
Essas sanções miram em Lukashenko, aliado do presidente russo Vladimir Putin, e "chefe de um governo corrupto em Belarus, cuja rede de patrocínio beneficia sua comitiva e seu regime", bem como sua esposa, afirmou o Tesouro.
As medidas fazem parte de um conjunto de sanções internacionais contra a Rússia e Belarus, isso é devido a algumas das tropas russas terem invadido a Ucrânia pelo país.
"As decisões de hoje demonstram que os Estados Unidos continuarão a impor consequências concretas e significativas àqueles que cometem atos de corrupção ou estão ligados a graves abusos dos direitos humanos", disse a diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro (OFAC), Andrea Gacki, citada no comunicado.
"Condenamos os ataques da Rússia aos corredores humanitários na Ucrânia e pedimos à Rússia que encerre sua guerra brutal e não provocada contra a Ucrânia", completou.
As sanções do Tesouro congelam todos os ativos que os envolvidos possam ter nos Estados Unidos e proíbem qualquer transação através do sistema financeiro dos EUA.
O Departamento de Estado dos EUA na terça-feira também anunciou medidas contra 11 funcionários do Ministério da Defesa russo em resposta à invasão da Ucrânia.
Putin exige que a Ucrânia adote neutralidade
Ucranianos e russos sinalizaram nesta quarta-feira (16) que avançaram nas negociações e que, caso a Ucrânia aceite ser neutra, será possível chegar a um acordo para interromper as agressões da Rússia.