Você está em:

EUA matam líder de milícia apoiada pelo Irã

Ataque desta quarta-feira (7) faz parte de resposta do país norte-americano ao bombardeio que matou três soldados na Jordânia
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

Os Estados Unidos mataram um dos líderes da milícia armada Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã, com um bombardeio de drone em Bagdá, capital do Iraque, nesta quarta-feira (7), segundo a Reuters.

O Pentágono confirmou que o homem morto era um líder do Kataib Hezbollah, milícia armada que integra as Brigadas Hezbollah e que seria responsável pelo ataque com drone na Jordânia no mês passado, que matou três soldados americanos e feriu mais de 40.
"As forças norte-americanas realizaram um ataque unilateral no Iraque em resposta aos ataques contra os militares norte-americanos, matando um comandante do Kataib Hezbollah responsável pelo planejamento direto e pela participação em ataques contra as forças norte-americanas na região", afirmou um comunicado das Forças Armadas dos EUA.

O bombardeio desta quarta (7) faz parte uma série de ataques do governo norte-americano, de Joe Biden, tem realizado como resposta ao ataque de drone na Jordânia. O governo iraniano afirmou que revidaria qualquer ataque feito pelos EUA.
Desde então, os Estados Unidos já fez alguns bombardeios. Com tensões elevadas, há uma preocupação com a possibilidade de uma piora generalizada dos conflitos no Oriente Médio.

O comunicado das Forças Armadas não menciona o nome do comandante do Kataib Hezbollah morto e informa que não há indícios de vítimas civis.

Duas fontes de segurança ouvidas pela Reuters sob a condição de anonimato disseram que o comandante morto seria Abu Baqir al-Saadi, que estava dentro de um veículo no leste de Bagdá.

Uma das fontes ouvidas pela Reuters afirmou que três pessoas estavam no veículo atacado e morreram. Ainda segundo a fonte, o veículo era usado pelas Forças de Mobilização Popular (PMF, em inglês) do Iraque, uma agência de segurança composta por dezenas de grupos armados, muitos deles próximos do Irã.

De acordo com oficiais dos EUA ouvidos pelo NY Times, o ataque foi um golpe "dinâmico" no comandante da milícia, que já era monitorado pela inteligência norte-americana. Os oficiais ainda indicaram que o país poderia atacar outros líderes e comandantes de milícias xiitas futuramente.

Posts Relacionados

Deportação tem assustado famílias norte-americanas

Deportação tem assustado famílias norte-americanas

Imigrantes que se casaram com americanos e tiveram filhos correm o risco de serem obrigados a deixarem o país durante o governo Trump

Renúncia de vice-premiê mergulha Canadá em crise

Renúncia de vice-premiê mergulha Canadá em crise

O primeiro-ministro, Justin Trudeau, se expôs a um momento de fragilidade a menos de um ano para as eleições canadenses

Milei promete reduzir 90% dos impostos federais em 2025

Milei promete reduzir 90% dos impostos federais em 2025

Ele prometeu uma série de reformas estruturais e falou sobre sua intenção de firmar um acordo de livre-comércio com os EUA

Terremoto devastador que é aguardado na Califórnia

Terremoto devastador que é aguardado na Califórnia

Especialistas acreditam que fenômeno de alta intensidade chamado de Big One pode acontecer em algum momento no oeste dos EUA

Israel confirma morte de Hashem Safieddine

Israel confirma morte de Hashem Safieddine

Possível sucessor de Nasrallah, chefe do Hezbollah, Safieddine comandava o conselho executivo do grupo extremista

Onda de bloqueios de rodovias se espalha na Bolívia

Onda de bloqueios de rodovias se espalha na Bolívia

Morales está sendo investigado pelo Ministério Público por supostamente abusar de uma menor de idade em 2015, quando era presidente

EUA anunciam novas sanções contra Irã após ataque

EUA anunciam novas sanções contra Irã após ataque

Medida anunciada pelo Departamento do Tesouro americano amplia restrições aos setores petrolífero e petroquímico iranianos

Israel anuncia novo pacote de ajuda militar dos EUA

Israel anuncia novo pacote de ajuda militar dos EUA

o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu à comunidade internacional que pare de enviar armas a Israel

pt_BRPortuguese