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Putin diz que Rússia está redirecionando comércio para Brics

Para resistir às sanções, país está tentando estreitar os laços com a Ásia, buscando substituir os mercados que perdeu
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Amanda Omura

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira (22) que o país está no processo de redirecionar seu comércio e suas exportações de petróleo para países do grupo dos Brics de economias emergentes, na esteira de sanções ocidentais devido à guerra na Ucrânia.
Os Brics reúnem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O Ocidente impôs sanções abrangentes à Rússia, incluindo restrições às importações de seu petróleo, depois que o Kremlin enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro.

Para resistir às sanções, a Rússia está tentando estreitar os laços com a Ásia, buscando substituir os mercados que perdeu no atrito com a União Europeia e os Estados Unidos.

Em discurso em vídeo para participantes do Fórum Empresarial dos Brics, Putin disse que a Rússia está discutindo o aumento da presença de carros chineses no mercado russo, bem como a abertura de cadeias de supermercados indianos. "Por sua vez, a presença da Rússia nos países do Brics está crescendo. Houve um aumento notável nas exportações de petróleo russo para China e Índia", disse Putin.
Ele também disse que a Rússia está desenvolvendo mecanismos alternativos para operações financeiras internacionais em conjunto com seus parceiros dos Brics.

"O Sistema Russo de Mensagens Financeiras está aberto para conexão com os bancos dos países dos Brics. O sistema russo de pagamentos MIR está expandindo sua presença. Estamos explorando a possibilidade de criar uma moeda de reserva internacional baseada na cesta de moedas dos Brics", afirmou Putin.

Importações de petróleo russo pela China atingem recorde
As importações chinesas de petróleo bruto da Rússia subiram 55% em maio na comparação anual, atingindo nível recorde e tirando a Arábia Saudita da posição de principal fornecedor da China, uma vez que as refinarias lucraram com óleo com descontos em meio às sanções a Moscou por sua invasão da Ucrânia.

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