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O bem-sucedido método para acabar com o bullying nas escolas

O bullying pode causar até problemas de saúde, mas cientistas estão descobrindo maneiras poderosas de combatê-lo
Amanda Omura

Amanda Omura

Qualquer pessoa que tenha sido vítima de bullying quando criança entenderá os sentimentos de vergonha que este tipo de experiência pode trazer. E as consequências não param por aí.

Pesquisas recentes sugerem que os efeitos do bullying infantil podem durar décadas, com mudanças duradouras que podem nos colocar em maior risco de problemas de saúde mental e físicos.
Tais descobertas estão levando um número cada vez maior de educadores a mudar seu ponto de vista sobre o bullying — de um elemento inevitável do crescimento para uma violação dos direitos humanos das crianças.
"As pessoas costumavam pensar que o bullying nas escolas é um comportamento normal e que, em alguns casos, poderia até ser algo bom — porque forma o caráter", explica Louise Arseneault, professora de psicologia do desenvolvimento da Universidade King's College London, no Reino Unido.

Mente inflamada, corpo inflamado
Pode haver pouca dúvida de que o bullying é um sério risco para a saúde mental das crianças a curto prazo, com as consequências mais notáveis ​​sendo ansiedade elevada, depressão e pensamento paranoico.

Embora alguns destes sintomas possam desaparecer naturalmente quando o bullying acaba, muitas vítimas continuam sofrendo um risco maior de problemas de saúde mental.

De acordo com um artigo recente da Harvard Review of Psychiatry, uma mulher que sofreu bullying quando criança tem 27 vezes mais chance de ter transtorno de pânico no início da vida adulta.
Entre os homens, o bullying na infância resultou em um aumento de 18 vezes em pensamentos e comportamentos suicidas.
Compartilhar é cuidar
O bullying não acaba na escola, é claro, e Limber argumenta que os pais e cuidadores devem estar atentos a sinais que indicam que pode haver um problema.
"Você deve ser proativo e puxar o assunto — não espere que ele apareça", diz ela.

"Você pode fazer isso como parte de uma conversa do tipo: 'Como vão as coisas com seus amigos? Você tem algum problema?'."
Ela enfatiza que o adulto deve levar a sério as preocupações da criança — mesmo que pareçam triviais de uma perspectiva externa —, ao mesmo tempo que mantém a cabeça fria.
"Ouça atentamente e tente manter suas emoções sob controle enquanto escuta."

Se for o caso, o pai ou responsável deve iniciar uma conversa com a escola, que deve elaborar imediatamente um plano para garantir que a criança se sinta segura.

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