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Ômicron afeta menos o pulmão, mas está longe de ser gripe; entenda impacto

Amanda Omura

Amanda Omura

A ômicron se espalhou pelo Brasil e, desde dezembro, a curva de transmissão e o número de mortes entraram em ascensão em meio a uma explosão de casos. Por isso, novas perguntas surgem em meio a mais esta onda do coronavírus: a ômicron causa impacto menor no pulmão e em outras partes do corpo? A variante deixa sequelas da Covid longa? Faz sentido dizer que ela é mais "fraca"?
As respostas do especialistas consultados pelo g1 apontam para a gravidade da doença e um fato: a ômicron não causa resfriados. Há consenso de que as impressões de que o impacto da Covid-19 atualmente seria mais leve estão diretamente relacionadas à proteção conferida pela vacinação.
No entanto, a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) segue alta. Como o número de casos está ainda maior, mesmo que a nova variante tenha um risco de morte proporcionalmente menor, o número absoluto de casos graves ainda tem um papel relevante. Nesta terça-feira (15), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os casos da ômicron tiveram 'forte impacto' no sistema de saúde em janeiro.
"O efeito da vacina deu essa impressão de que a ômicron é leve. Ela é de fato mais leve do que a delta e que a gama, mas não é verdade que ela não cause quadros graves", disse Frederico Fernandes, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Como a ômicron age no pulmão
No caso da ômicron, o pneumologista explica que "a doença no pulmão, ou seja, os casos graves, reduziu muito com a vacinação". No entanto, entre os não vacinados, a chance de um acometimento do órgão ainda é alta.

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