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ONU aprova resolução que pede pausa humanitária

Proposto de Malta sobre guerra entre Israel e Hamas foi votada nesta quarta-feira (15) pelo Conselho de Segurança. Israel rejeita texto
Amanda Omura

Amanda Omura

A resolução proposta por Malta ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) com relação à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas foi aprovada nesta quarta-feira (15).

O texto prevê:
Ênfase na proteção de crianças na Faixa de Gaza.
Uma pausa nos ataques, que deverá permanecer em vigor por um número de dias suficiente para a chegada de ajuda humanitária à população civil do território palestino.
Garantia de "fornecimento contínuo, suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais — incluindo água, eletricidade, combustível, alimentos e suprimentos médicos".
Liberação — imediata e incondicional — de todos os reféns israelenses tomados pelo Hamas no ataque que deu início ao conflito, em 7 de outubro.

Depois da votação, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que o país rejeita a proposta, até que sejam libertados os reféns feitos pelo Hamas.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que a resolução é "descolada da realidade" e não condena o ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro.

A proposta aprovada nesta quarta não condena Israel nem classifica nominalmente de "atos terroristas" as ações cometidas pelo Hamas.

A resolução também determina os seguintes pontos:
Todas as partes envolvidas na guerra entre Israel e o Hamas devem evitar privar a população de Gaza de serviços básicos e da "assistência humanitária indispensáveis à sua sobrevivência".

Reparações de emergência em infraestruturas essenciais em Gaza; evacuação de crianças doentes ou feridas, bem como de seus cuidadores; e esforço nas ações de resgate de pessoas que desapareceram após edifícios do território palestino terem sido danificados e destruídos.

Reafirma que "todas as partes do conflito devem cumprir com suas obrigações" perante as leis internacionais, reiterando que essas regras garantem a proteção total a crianças.

E pede acesso total das agências da ONU e de seus parceiros, como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias imparciais.

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