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Governador de SP elogia PAC: ‘Importante para os estados’

Presidente e governadores participaram de evento sobre investimentos e financiamentos federais para obras nos estados
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quebrou o protocolo em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (12), e "convocou" o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a fazer um discurso elogioso aos investimentos federais nos estados.

O cerimonial não previa a fala de Tarcísio e chegou a anunciar um discurso de Lula – que reclamou fora do microfone e disse que "algum governador" deveria falar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), indicando Tarcisio.

"Acho que o presidente Lula me escolheu porque eu estou levando o maior cheque. Deve ser por isso. Mas de fato, a gente fica muito satisfeito de ver esses projetos viabilizados. O PAC é um instrumento para isso. São projetos importantes para todos os estados que estão aqui presentes", afirmou.

"Para a realização da COP, para a infraestrutura do Mato Grosso do Sul, para o saneamento lá no Ceará. Ou seja, projetos que vão gerar, como o ministro Rui [Costa] falou, compra de material de construção, vão movimentar o comércio, vão movimentar a indústria, vão gerar emprego. São mestres de obras, são carpinteiros, são armadores, que terão oportunidade de trabalhar", prosseguiu.

O governador de São Paulo é filiado ao Republicanos, partido de oposição a Lula, e foi ministro do governo Jair Bolsonaro.

Após uma campanha em lados opostos, Tarcísio e Lula fizeram gestos de aproximação em 2023 – mas devem voltar a se opor nas eleições municipais do ano que vem.
Lula afirmou em discurso que não lhe importa a qual partido Tarcísio é filiado e defendeu que os governadores, assim como ele, foram eleitos pela população.

O presidente incentivou os governadores a terem criatividade e otimismo para atrair recursos.

"Se não tiver dinheiro a gente tem que correr atrás, não dá para a gente apenas constatar que não tem dinheiro e ficar quieto", afirmou.

Juros
Lula aproveitou para criticar novamente a taxa de juros praticada pelo Banco Central, comandado por Roberto Campos Neto. A Selic está em 12,25% ao ano e tem expectativa de reduzir para 11,75% na próxima reunião, que começa nesta quarta-feira (13).

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