Prefeitura de SP abre inscrições para blocos de carnaval de rua em julho deste ano

  • Redação
  • abril 29, 2022
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A Prefeitura de São Paulo abriu nesta quinta-feira (28) as inscrições para blocos de ruas interessados em participar de um carnaval fora de época na capital, nos dias 16 e 17 de julho deste ano. As datas para o “Esquenta de Carnaval” foram propostas pela gestão municipal em reunião com representantes de blocos que ocorreu na véspera do feriado de Tiradentes.

O formulário de manifestação de interesse tem 12 itens que precisam ser preenchidos para que o documento possa ser enviado até as 23h59 do dia 8 de maio. Dentre os tópicos estão: nome e ano de fundação do bloco, informações para contato, trajeto que se pretende fazer no cortejo, expectativa de público, data de preferência (16/7 ou 17/7), período do dia (manhã ou tarde), se é voltado para o público infantil ou não.
“Independentemente da dimensão dos blocos, o evento requer tempo hábil e um planejamento complexo, como a definição de roteiros, alteração do sistema viário e de transporte público, além de infraestrutura sanitária, serviços de saúde e policiamento preventivo”, explica a gestão municipal.

Apesar da orientação e do apelo da prefeitura para que blocos não fossem às ruas durante o feriado prolongado de Tiradentes, sob a justificativa de que não haveria tempo hábil para garantir a segurança dos foliões, pelo menos 17 cortejos ocorreram entre a quinta-feira (21) e o domingo (24).

No mesmo dia da reunião na qual foram propostas as datas do “Esquenta de Carnaval”, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deu 15 dias para a prefeitura da capital apresentar um cronograma de reuniões com os blocos de rua para tratar de uma nova data para os cortejos em 2022, uma vez que, segundo a promotoria, 95% dos blocos teriam cancelado seus desfiles, iniciamente marcados para ocorrer no feriado de Tiradentes.

Também foi solicitado pelo MP-SP que o Poder Público, em conjunto com autoridades das áreas de trânsito, de saúde e de segurança, acompanhasse os cortejos que foram mantidos para garantir a segurança dos foliões.

Questionado sobre o ofício do MP, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que o cronograma seria publicar o editar, conseguir um patrocinador e, depois, trabalhar a questão da logística junto à polícia militar, à saúde, à assistência social, às subprefeituras e demais órgãos.
“Infelizmente um bloco ou outro pequeno, muito pequeno, acabaram fazendo um divertimento mais local, mas coisas pontuais. Do ponto de vista do carnaval de rua, não teve em São Paulo”, completou Nunes.

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