Vendas do comércio sobem 1,4% em 2021, mas perde fôlego

Vendas do comércio sobem 1,4% em 2021, mas perde fôlego

  • Redação
  • 9 de fevereiro de 2022
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As vendas do comércio recuaram 0,1% em dezembro, na comparação com novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o comércio fechou 2021 com alta de 1,4%.
Foi o quinto ano consecutivo com resultados positivos para o volume de vendas no varejo – e com crescimento próximo ao registrado nos anos anteriores: em 2019 e 2020, o setor registrou altas de 1,8% e 1,2%, respectivamente.
Mesmo com o avanço registrado em 2021, o varejo brasileiro fechou o ano com um nível de vendas 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
O crescimento anual foi puxado pelos resultados do primeiro semestre, quando houve alta de 6,7%. Já os últimos seis meses do ano vieram com resultado negativo, acumulando queda de 3%, segundo o IBGE, impactados pela inflação e perda do poder de compra dos consumidores.
“Como o primeiro semestre de 2020 foi marcado pelo início da pandemia de Covid-19 no Brasil, com o fechamento do comércio durante vários meses em boa parte do país, a base de comparação para o primeiro semestre de 2021 era baixa e, portanto, o crescimento nesse período era esperado”, apontou Santos.
“Já a segunda metade de 2020 foi marcada pela retomada das atividades, enquanto que o mesmo período de 2021 não teve tanta força para o volume de vendas no varejo”, conclui.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas variou 0,3% ante novembro e acumulou alta de 4,5% em 2021. No ano, houve alta de 14,9% em veículos e motos, e de 4,4% em material de construção.

Queda de 2,1% no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2021, o setor teve retração de 2,1%, marcando a segunda queda trimestral seguida, após recuo de 1,6% no período de julho a setembro. Já na comparação com os 3 últimos meses de 2020 houve queda de 4,5%.

Em dezembro, apenas 3 dos 10 segmentos monitorados pelo IBGE alcançaram um nível de vendas acima do patamar pé-pandemia.

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