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Ucrânia e Rússia se acusam sobre ataque

Zelensky afirmou que seu serviço de inteligência identificou explosivos instalados no teto da central de Zaporizhzia por tropas russas
Amanda Omura

Amanda Omura

A Ucrânia e a Rússia se acusaram nesta quarta-feira (5) de planejar um ataque a uma das maiores usinas nucleares do mundo, localizada no sudeste da Ucrânia e ocupada por tropas russas, mas nenhum dos lados forneceu evidências para apoiar suas alegações de uma ameaça iminente.

A usina nuclear de Zaporizhzhia tem sido foco de preocupação desde que as forças de Moscou assumiram o controle do local, em março do ano passado, no início da guerra.

Citando os últimos relatórios de inteligência de seu governo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegou que as tropas russas colocaram "objetos semelhantes a explosivos" no topo de várias unidades de energia para "simular" um ataque como parte de uma operação de bandeira falsa.

Zelensky acusou ainda Moscou de tentar causar um vazamento deliberado em uma tentativa de inviabilizar a contra-ofensiva da Ucrânia que está em andamento na região.

Os “objetos estranhos” foram colocados no telhado da terceira e quarta unidades de energia da usina, de acordo com um comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia. “Sua detonação não deve danificar as unidades de energia, mas pode criar uma imagem de bombardeio da Ucrânia”, disse o comunicado.

Vigilantes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que vistoriam constantemente o local, afirmaram nesta quarta-feira não terem visto sinais dos explosivos, mas disseram que ainda precisam de uma análise mais profunda em todas as unidades da central.

No ano passado, o órgão de vigilância atômica da Organização das Nações Unidas (ONU) já expressou preocupação sobre a possibilidade de uma catástrofe de radiação como a de Chernobyl.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, disse que a inspeção mais recente de sua agência na usina não encontrou atividades de mineração, “mas continuamos extremamente alertas”.

"Como vocês sabem, há muito combate, estive lá há algumas semanas e há conflitos muito próximos à fábrica, então não podemos relaxar”, disse Grossi.

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