Leila Pereira abriu o jogo sobre a busca do Palmeiras por reforços e como tem lidado com a pressão externa de torcedores para que o clube contrate jogadores para, principalmente, suprir as saídas de Danilo e Gustavo Scarpa.
A presidente do Verdão disse que priorizou a manutenção das principais peças do elenco para depois disso começar a monitorar o mercado em busca de contratações pontuais.
– Não penso em vender ninguém. O Palmeiras precisa contratar – disse Leila Pereira.
– O que eu faço sempre é valorizar o nosso elenco, extremamente vencedor. Quando você tem um elenco muito vencedor, o investimento tem que ser alto. Fiz várias renovações, adequações de salários, para manter o elenco forte. Temos que valorizar os que estão conosco, conquistamos vários títulos juntos. Para vir alguém, algum atleta, é para agregar. Não quero fazer aposta. No futebol não temos certeza de nada – disse Leila Pereira, em entrevista à ESPN.
– Não vou contratar por nome. E quem contrata não é a Leila Pereira, somos nós. Em muitos casos identificamos o perfil que precisamos, mas não depende só do Palmeiras. Depende do outro clube também. Às vezes impactamos… Se o jogador vale X, eu não vou pagar dez vezes X.
Leila garantiu que o Palmeiras irá fazer contratações para a atual temporada, mas disse que o clube trabalha com tranquilidade para não ir ao mercado apenas como resposta para a pressão externa em torno dos inúmeros pedidos pela vinda de jogadores.
E o Allan?
Um dos nomes especulados é Allan, atualmente no Atlético-MG. Leila confirmou o interesse do Palmeiras no volante de 26 anos.
– Houve conversa, sim. O que acontece? Como contratamos um jogador? O treinador diz o que precisa. Temos um departamento que vai ao mercado buscar e nos apresente oito ou dez nomes. Quem escolhe é o treinador junto com o diretor de futebol. Eu entro na parte financeira. Exatamente (do pode pagar ou não). Escolhemos o jogador, vamos fazer os contatos.
– Em relação ao Allan, fomos procurados. Exatamente (pelo estafe dele). Tínhamos e temos interesse. Mas respeitamos a vontade do outro clube. Se não chegamos em um acordo, o que posso fazer? – disse a presidente do Verdão.