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Zelensky e Putin homenageiam mulheres por papel na guerra

Líderes da Ucrânia e da Rússia fazem discursos no Dia Internacional da Mulher com referências à presença feminina no conflito
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Amanda Omura

Inimigos antagônicos, os presidentes Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e Vladimir Putin, da Rússia, agradeceram nesta quarta-feira (8) o papel das mulheres no conflito entre os dois países por ocasião do dia 8 de março.

Zelensky, em discurso gravado, disse ser um dia para "lembrar, pensar e agradecer a todas as mulheres que sacrificaram suas vidas" pelo país.
"Acho importante dizer isso hoje. Agradecer a todas as mulheres que trabalham, ensinam, estudam, economizam, cuidam e lutam pela Ucrânia", disse.

No vídeo, o líder ucraniano prometeu, mais uma vez, vitória a seus compatriotas. "Juntos somos mais fortes, juntos somos invencíveis e juntos podemos vencer", declarou.

Já em Moscou, Putin aproveitou o dia para saudar as mulheres que "cumprem o seu dever" ao serviço da Rússia, em alusão à ofensiva militar na Ucrânia. Ele falou durante uma cerimônia de entrega de condecorações a mulheres que, segundo o governo, se destacam na sociedade russa em diferentes áreas, como a militar.
"Hoje, quando a Rússia mais uma vez enfrenta ameaças diretas à sua segurança e soberania, vemos inúmeros exemplos de coragem e determinação", declarou. "Há mulheres nesta sala que cumprem com honra seu dever militar", disse Putin, que expressou ainda sua "gratidão a todas as mulheres".

A cerimônia também entregou o prêmio "Mãe Heroína", destinado a mulheres com dez filhos ou mais na Rússia. Apenas duas pessoas receberam a premiação no ato.

Um ano de guerra
A guerra da Ucrânia compeltou um ano no fim de fevereiro, com a perspectiva de seguir se arrastando ao longo de 2023 e ameaças de Moscou de uma retomada de territórios. O governo russo também tem dado indícios de uma possível parceria com a China.

Kiev, por outro lado, tem se apoiado no envio de armas e equipamentos militares por países do Ocidente, com os tanques alemães Leopard 2, para conseguir expulsar as tropas russas, que controlam atualmente cerca de 20% do território ucraniano, no leste do país.

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