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Celular Seguro ultrapassa 12 mil alertas de roubo ou perda um mês após lançamento

O principal motivo de bloqueio foi roubo (5.496 ocorrências), seguido de furto (3.965), perda (2.549) e outros (601)
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Amanda Omura

O aplicativo Celular Seguro, criado pelo governo federal para inibir roubos de smartphones, completa um mês no ar nesta sexta-feira (19).

Segundo o Ministério da Justiça, entre 19 de dezembro de 2023 e a manhã desta sexta, a ferramenta de serviços contabilizou:
1,2 milhão de usuários cadastrados
954.278 telefones cadastrados
818.850 pessoas de confiança cadastradas
12.591 alertas de bloqueio

Ao menos 22% de todos os usuários não cadastraram nenhum celular. O número baixou em comparação a dezembro de 2023, quando a porcentagem era de 30%.

O principal motivo de bloqueio foi roubo (5.496 ocorrências), seguido de furto (3.965), perda (2.549) e outros (601).

Os estados com mais registros no Celular Seguro foram: São Paulo (3.288), Rio de Janeiro (1.567), Bahia (940), Pernambuco (904) e Minas Gerais (778).

A maior concentração de pedidos de bloqueio ocorreu na semana das festas de fim de ano. Somente no dia 20 de dezembro foram contabilizados mais de 1.100 registros no aplicativo. O segundo pico de ocorrências foi no dia 27 de dezembro, com 746 pedidos.

Como usar o Celular Seguro
O Celular Seguro ajuda o usuário a bloquear o acesso de bandidos à linha telefônica e a aplicativos de bancos ao notificar terceiros sobre os crimes.

A ferramenta está disponível para Android, iPhone (iOS) e navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge.

Com o aplicativo, quem tiver o celular roubado ou furtado poderá avisar de uma vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.

Objetivo é fazer do celular roubado um 'pedaço de metal inútil'
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou nesta terça-feira (19), no lançamento do aplicativo para agilizar o bloqueio de celulares, que o objetivo é tornar o aparelho roubado "um pedaço de metal inútil".

Ainda segundo Cappelli, o governo buscou uma alternativa para acelerar o bloqueio porque o celular passou a ser o "maior patrimônio" que as pessoas carregam consigo.

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