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Número de pessoas que se previnem do HIV por meio da ‘Profilaxia Pré-Exposição’ cresce 47%

Dados mostram que nos três primeiros meses de 2022 foram 8.393 novos usuários; em 2023 número subiu para 12.343
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Amanda Omura

O número de novos usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) cresceu 47% no Brasil. Os dados são do Painel PrEP do Ministério da Saúde e comparam os três primeiros meses de 2022 e 2023.

A PrEP é uma das formas de se prevenir do vírus do HIV. Segundo o Ministério da Saúde, a PrEP consiste em tomar medicamentos antes da relação sexual para que o organismo esteja preparado para enfrentar um possível contato com o vírus.

Em 2022, foram 8.393 novos usuários
Em 2023 o número aumentou para 12.343

Quando comparado mês a mês, o maior aumento aconteceu em janeiro, com 74%.

Quando e quem pode usar a Profilaxia pré-Exposição (PrEP)
A profilaxia é indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV. Algumas situações que podem indicar o uso:

Frequentemente deixar de usar camisinha nas relações sexuais (anais ou vaginais);

Fazer uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV);

Apresentar histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis;

Contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia, etc.

Chemsex: prática sexual sob a influência de drogas psicoativas (metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato (GHB), MDMA, cocaína, poppers) com a finalidade de melhorar e facilitar as experiências sexuais.

PrEP x PEP
De acordo com a Secretaria de Saúde, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV consiste no uso de antirretrovirais para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Ela é indicada para aquelas que têm maior risco de entrar em contato com o HIV.

Já a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções.

É uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível – preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e, no máximo, em até 72 horas.

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