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Remédio mais caro do mundo: Zolgensma é incluído na cobertura dos planos de saúde

Medicamento é usado para tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I em bebês e custa cerca de R$ 6 milhões
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Amanda Omura

O Zolgensma foi incluído no rol de medicamentos e procedimentos que possuem cobertura dos planos de saúde no Brasil. O remédio, usado para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, é considerado o mais caro do mundo: custa cerca de R$ 6 milhões.

A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em reunião na tarde desta segunda-feira (6) e acompanha a decisão do Ministério da Saúde, que incorporou o Zolgensma no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2022.

Essa é a primeira terapia avançada a integrar a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde. Também conhecido por Onasemnogeno abeparvovequ, o remédio é indicado para tratamento de pacientes pediátricos com até 6 meses de idade diagnosticados com AME tipo I que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

O Zolgensma começará a ser oferecido aos usuários dos planos de saúde a partir da publicação da inclusão no rol de procedimentos no Diário Oficial da União (DOU), o que deve ocorrer ainda nesta semana, segundo a ANS. Já o governo federal tem até junho deste ano para disponibilizar o remédio na rede pública.

Antes da incorporação no SUS e na cobertura dos planos de saúde, famílias com crianças com AME tinham que recorrer à Justiça para garantir o acesso ao tratamento.

Além do Zolgensma, também passam a ter cobertura dos planos de saúde os medicamentos Dupilumabe, para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave; Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM); e Romosozumabe, para o tratamento de mulheres a partir dos 70 anos com osteoporose na pós-menopausa.

Como funciona?
O remédio é uma terapia gênica que devolve ao paciente o gene faltante. Ele foi desenvolvido por um laboratório nos Estados Unidos, é vendido por uma empresa suíça e custa cerca de R$ 6 milhões. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o tratamento em 2020.

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