O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu a prisão domiciliar a Tunay Pereira Lima, sócio de Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó dosBitcoins". Ele estava preso na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio. Na decisão, assinada pelo presidente do STJ, ministro Humberto Martins, ficam determinadas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de contato com terceiros, desligamento de linhas telefônicas e entrega de celulares e de computadores. Tunay e Glaidson estão entre as 17 pessoas ligadas à empresa GAS consultoria que viraram réus por crime contra o sistema financeiro nacional e por organização criminosa.
Tunay morava em uma cobertura no prédio para onde Glaidson mudou-se em 2017, em Cabo Frio, Região dos Lagos que se transformou na base das operações do grupo. Contudo, apesar de vizinhos, foi a Igreja Universal que transformou-se no "primeiro ponto de contato" entre os dois, tendo em vista que ambos eram "assíduos frequentadores de seus templos religiosos", como consta no relatório da Polícia Federal (PF).
No passado, Glaidson chegou a atuar como pastor. Tunay estava preso desde 25 de agosto sob a acusação de ter montado, junto com o "Faraó", um esquema bilionário fraudulento de pirâmide financeira.