Por volta das 11h50 (horário de Brasília), o índice DAX da bolsa da Alemanha – a maior economia da Europa e muito dependente de insumos energéticos russos – caía 4,76%. As bolsas de Paris e Madrid tinham baixa em torno de 4%. Em Londres, o índice FTSE recuava 3,04%.
A Bolsa de Valores de Moscou chegou a suspender a operações após abrir com queda de mais de 10%, e recuava 34,75%. Ao longo das negociações, chegou a tombar 50%. Já o rublo caiu 7% em relação ao dólar e atingiu seu mínimo histórico, mas reduziu a desvalorização após intervenção do Banco Central russo.
A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de quinta-feira em baixa de 1,8%. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 2,03%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 3,21%. Já a bolsa de Sydney tombou 2,99%.
Nos EUA, o Dow Jones recuava 1,99%, enquanto o S&P caía 1,96%. Com esse desempenho, o Nasdaq ficava a caminho de cair 20% em relação a um pico recorde de novembro, a primeira distância dessa magnitude desde março de 2020, na ocasião da chegada da pandemia de Covid-19.
"Neste momento, é impossível apostar em qualquer cenário", diz Ipek Ozkardeskaya, analista da empresa de investimentos SwissQuote, para quem este "é o pânico nos mercados".