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G20: combate às desigualdades, tributação e ações ambientais são temas

O G20 reúne as principais economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana
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Amanda Omura

A coordenadora da Trilha de Finanças do G20, Tatiana Rosito, informou nesta segunda-feira (26) que as reuniões de ministros de Finanças e de presidentes dos bancos centrais do grupo, marcadas para esta semana em São Paulo, terão como foco as discussões sobre temas como combate às desigualdades, tributação internacional e financiamento de ações ambientais.

O G20 reúne as principais economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O Brasil comanda o grupo desde dezembro do ano passado — a presidência brasileira se encerra em novembro deste ano, com a cúpula de chefes de Estado, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, os chanceleres do G20 se reuniram no Rio. Para esta semana, estão previstos nos dias 28 e 29 os encontros de ministros de Finanças e de presidentes dos bancos centrais.

Mais cedo, nesta segunda, o Ministério da Fazenda informou que o ministro Fernando Haddad foi diagnosticado com Covid-19 e, com isso, participará dos encontros de forma virtual.

Quando o Brasil assumiu o comando do G20, o presidente Lula definiu três eixos centrais de discussão:
inclusão social com combate à fome e à pobreza;
transição energética e desenvolvimento sustentável;
reforma da governança global.

Segundo Tatiana Rosito, a partir desses três eixos centrais, o país decidiu pautar os seguintes temas nas reuniões de ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais:
relação entre as desigualdades e as políticas econômicas;
diagnóstico sobre a economia global (perspectivas de crescimento, inflação, geração de emprego e cooperação);
tributação internacional (foco na tributação progressiva);
dívidas nacionais e financiamento do desenvolvimento sustentável.

“Esperamos que essas discussões, que ocorrerão em nível ministerial, nos deem oportunidade para troca de ideias, mas, também, para avançar concretamente na formação de consensos que propiciem a mobilização maciça de recursos domésticos e internacionais para um crescimento sustentável, equilibrado e inclusivo”, afirmou a coordenadora da Trilha de Finanças do G20.

ODS e Acordo de Paris
Na avaliação da coordenadora da Trilha de Finanças do G20, o grupo é “crucial” para garantir o financiamento — em nível global — de ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ao Acordo de Paris.

Os chamados ODS foram definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e preveem, por exemplo, garantir energia limpa e acessível; água potável universal; erradicação da pobreza; cidades sustentáveis; e ações contra as mudanças climáticas.

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