A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou, nesta terça-feira, dia 23, a realização da Copa Verde 2022 ainda este ano. A decisão, divulgada no site oficial da entidade, saiu após reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
O anúncio foi feito pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e pelo diretor de competições, Julio Avellar.
O formato de disputa e as datas ainda serão revelados pela CBF, o que deve acontecer até sexta-feira, dia 26. A informação já havia sido adiantada pelo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul.
A realização da Copa Verde este ano é uma dúvida por causa do calendário curto em 2022, em razão da Copa do Mundo no Catar. A CBF vai encerrar todas as competições antes do início do mundial, marcado para o dia 20 de novembro.
Pelo regulamento de competições da CBF, a publicação do edital de convocação dos clubes e as regras precisam ser divulgados em até 75 dias antes do início dos jogos. Há uma possibilidade dos clubes, em comum acordo, abrirem mão deste prazo.
O torneio regional garante uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil de 2023.
A competição é marcada por várias ações de sustentabilidade. Além dos troféus feitos com madeira certificada, a CBF já promoveu concursos educacionais, uso de papel certificado e troca de garrafas pet por ingressos.
A Copa Verde é realizada desde 2014 – oito edições no total. O Remo é o atual campeão da Copa Verde, sendo a única conquista do regional pelo clube. Paysandu e Cuiabá possuem dois títulos cada um. Luverdense, Brasiliense e Brasília levantaram a taça do torneio uma vez cada.
Antecipação
O presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, comunicou que uma definição deve sair até o fim desta semana.
– Estamos ainda reunindo e definindo sobre a Copa Verde 2022. Por uma questão de cumplicidade, definimos em conjunto manter o assunto em ambiente interno até a publicação oficial por parte da Confederação Brasileira de Futebol ,que deve ocorrer até o fim desta semana.
"O assunto implica em várias situações que ainda precisam ser checadas e validadas pela CBF." — Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF