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Corinthians é punido e vai jogar uma partida com portões fechados

Advogado do Corinthians defendeu que "não houve dolo" e que cânticos são "provocações" existentes "há 30 anos"
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Amanda Omura

Em julgamento realizado nesta quinta-feira no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o Corinthians foi punido com um jogo de mando de campo com portões fechados. A punição já havia sido determinada na 3ª Comissão Disciplinar, mas os corintianos conseguiram efeito suspensivo.

Agora, a punição, que se deve pelos cânticos homofóbicos entoados por torcedores do Corinthians no clássico contra o São Paulo, em jogo realizado em maio, é para valer.

O próximo jogo do Corinthians em casa no Brasileirão é contra o Grêmio, na 15ª rodada. Mas a partida, anteriormente marcada para 15 de julho, foi adiada. Ainda não há data para esta partida. Portanto, o Corinthians vai cumprir a pena no jogo seguinte na Neo Química Arena contra o Vasco, na 18ª rodada, no dia 30 de julho.

O relator do caso foi o auditor Maurício Neves Fonseca, que pediu a manutenção da punição do último mês. Na 3ª Comissão Disciplinar, os auditores decidiram por um jogo sem torcida que seria cumprido contra o Red Bull Bragantino, mas o clube recorreu e conseguiu efeito suspensivo. O que lhe permitiu receber cerca de 42 mil torcedores no jogo seguinte (em derrota por 1 a 0).

Para a Procuradoria, representada por Rafael Bozzano, os "fatos são incontroversos” pela punição com perda de um mando de campo e ele também defendia multa.

  • O clube não identificou nenhum torcedor num estádio moderno com todas as possibilidades para dizer "olha, vai ficar 720 dias sem entrar na praça desportiva". De nada adianta fazer publicidade e marketing contra homofobia no telão para 45 mil pessoas se as pessoas não respeitam - disse Bozzano, reforçando. O advogado do Corinthians, Daniel Bialski, pediu a absolvição do clube e disse que não há dolo no cântico homofóbico dos corintianos contra os são-paulinos. Segundo ele, ainda é parte de uma cultura de 30 anos do futebol brasileiro.
  • Todos repudiam qualquer tipo de discrimação, preconceito, intolerância, discurso de ódio, mas tem que se analisar o elemento subjetivo. A sociedade mudou, mas isso não quer dizer que se trata de homofobia. Essa provocacao que existe, existe também do São Paulo contra o Corinthians, do Flamengo contra o Flumiense.

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