Os fãs brasileiros de MMA ficaram frustrados nesta semana com a mudança de planos do Ultimate ao desistir de realizar o UFC 274 no Rio de Janeiro, no dia 7 de maio. A organização tinha reserva agendada para a data na Arena da Barra e já possuía boa parte do card encaminhada, mas optou por transferir o evento para os Estados Unidos, em local a ser definido.
O UFC pediu o cancelamento da reserva na Arena da Barra no início desta semana. A partir daí, passou a comunicar aos empresários dos lutadores escalados para o evento - ou que negociavam suas participações - que o card não seria mais no Brasil. O motivo informado pela organização era que a mudança se dava por "razões políticas", sem explicações do que isso se tratava. Aos que insistiam, o máximo que escutavam era que a pandemia da Covid-19 estava por trás da decisão.
O motivo da desistência foi a exigência de 14 dias de quarentena para a entrada no Brasil de viajantes estrangeiros que não estão com a vacinação em dia. Isso poderia acarretar não apenas em problemas no casamento de lutas em casos de atletas que optaram por não se imunizar, mas também de funcionários do UFC. Sem uma solução para evitar que os não vacinados ficassem de quarentena, a companhia escolheu transferir o UFC 274 para os Estados Unidos, mesmo com duas disputas de cinturão envolvendo brasileiros já acordadas - Glover Teixeira x Jiri Prochazka, pelo título dos meio-pesados, e Charles do Bronx x Justin Gaethje, pelo cinturão dos leves.