“Menino cresceu, virou menino Rei”. O hit, que embala postagens do perfil oficial do Fluminense e também dos tricolores nas redes sociais, virou uma espécie de hino de John Kennedy, o artilheiro fatal e à moda antiga do Tricolor.
Fatal pela sequência de gols importantes em momentos decisivos nos últimos meses - balançou a rede nos últimos cinco confrontos eliminatórios da equipe. À moda antiga por falar, não se omitir e fazer acontecer - como Romário e outros artilheiros brasileiros da década de 1990.
De "problema", com questões extracampo que acabavam influenciando também dentro do gramado, o Moleque de Xerém vive nova fase. Autor do gol que carimbou a classificação do Fluminense para a final do Mundial de Clubes, na última segunda-feira, contra o Al Ahly, o jovem de 21 anos foi decisivo na reta final da Conmebol Libertadores e está repetindo a dose na Arábia Saudita.
Entre os gols decisivos, está o contra o Boca Juniors, quando o atacante saiu do banco para garantir o título da Conmebol Libertadores. Contra o time egípcio, no Mundial, não foi diferente. Entrou no lugar de Keno, aos 33 minutos da segunda etapa, e balançou a rede do goleiro El Shenawy, sendo um dos nomes do jogo.
Gols decisivos de John Kennedy
Fluminense 2x0 Argentinos Juniors - Oitavas da Libertadores
Olimpia 1x3 Fluminense - Quartas da Libertadores
Internacional 1x2 Fluminense - Semifinal da Libertadores
Boca Juniors 1x2 Fluminense - Final da Libertadores
Fluminense 2x0 Al Ahly - Semifinal do Mundial
Emprestado para a Ferroviária no início do ano, após problemas disciplinares, John Kennedy voltou ao Flu e foi decisivo das oitavas em diante do torneio sul-americano. Fez gol e deu assistência contra o Argentinos Juniors nas oitavas de final. Marcou contra o Olimpia nas quartas. Deu passe e balançou a rede contra o Internacional na semi e cravou na prorrogação contra o Boca. Algo que vem sendo reconhecido e valorizado pelo técnico Fernando Diniz.