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Felipão reclama de pênalti anulado: “Quem manda no futebol é o VAR”

Treinador lamenta decisão do árbitro, que marca toque de mão na área e volta atrás após indicação do VAR no lance
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Amanda Omura

O técnico Luiz Felipe Scolari ficou na bronca com a arbitragem, mais com o VAR, no empate do Athletico com o Estudiantes, por 0 a 0, na Arena da Baixada, na noite desta quinta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Felipão reclamou principalmente do pênalti anulado para o Furacão no primeiro tempo, que o árbitro venezuelano Jesús Valenzuela chegou a marcar em campo, mas voltou atrás na decisão após consulta do VAR.

No lance, Cuello cabeceou para trás na área, e a bola bateu no braço de Godoy. Após sinalizar a penalidade, o árbitro foi até o vídeo e decidiu anular o pênalti, aos 27 do primeiro tempo.
– A imagem mostra perfeitamente que ele está com o braço aberto, bate e ele puxa o braço. É pênalti, ele deu o pênalti. Alguém entendeu que não foi pênalti, não sei. Não dá para entender esse tipo de arbitragem. Por que que um árbitro, que tem consciência de estar a dois metros do lance e sinaliza, não tenha firmeza de que “não, quem manda no jogo sou eu”? Agora quem manda no futebol em todo o mundo é o VAR. Se o VAR diz que está para lá, está lá. Se diz que está para cá, é para cá – comentou Felipão, em entrevista coletiva.

O Athletico teve um gol anulado de Thiago Heleno no segundo tempo, com o VAR mais uma vez entrando em ação para sinalizar impedimento de Khellven na hora do cruzamento.
– O lance do gol do impedimento nosso, impedimento. Certo. Se ele viu ali. É uma coisa absurda. Se querem assim, seja assim. Vamos lá jogar de igual para igual, nas mesmas condições que começamos hoje aqui – completou Felipão.

Questionado sobre o resultado, o treinador mais uma vez alfinetou a atuação da arbitragem:
– Se achei um resultado justo? Eu e o juiz. E o VAR.

Fernandinho vê interferência maior na América do Sul
O volante Fernandinho também opinou sobre a participação do VAR no jogo e fez um comparativo com o que presenciou na Inglaterra e na Europa, quando defendia o Manchester City.
– Nas competições europeias tinha o mínimo de interferência possível por parte do VAR. Na Inglaterra, principalmente, nas competições domésticas, as decisões de campo valiam muito mais do que as decisões do VAR. Os árbitros em campo tinham uma autonomia muito grande para tomar as decisões. Aqui na América do Sul, sem dúvida nenhuma, a gente tem uma interferência muito maior por parte dos árbitros de vídeo – avaliou.

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