A promessa do técnico Tite de deixar o comando da seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2022 voltou a trazer à tona a possibilidade de a CBF buscar um técnico estrangeiro para comandar a equipe. E, de acordo com o jornal espanhol "Marca", a confederação brasileira tem entre as opções para suceder o atual comandante ninguém menos do que Pep Guardiola.
A CBF não se pronuncia sobre o tema. Mas segundo apuração, a CBF sondou os valores envolvendo a contratação de Pep Guardiola ainda na gestão de Rogério Caboclo, quando o salário cobrado pelo espanhol se mostrou um fator de grande dificuldade. O presidente Ednaldo Rodrigues, questionado sobre o tema, foi taxativo.
- Só falo sobre isso após o fim da Copa do Mundo - afirmou Ednaldo.
O diário esportivo afirma que o processo de escolha do próximo treinador da Seleção já vem sendo tocado pelo presidente Ednaldo Rodrigues, que assumiu o comando da CBF em março. E que o mandatário estaria "se movendo em diferentes direções" - uma delas seria buscar Guardiola, atualmente treinador do Manchester City.
O relato do jornal destaca que o desejo da diretoria é buscar um treinador de fora do país, e que o nome ideal seria justamente o de Guardiola. Segundo a publicação, Ednaldo tentou se aproximar de Guardiola através de membros que farão parte de sua gestão na CBF no futuro - o contato teria sido feito junto a Pere Guardiola, irmão e empresário do treinador.
"O Brasil tem muitos bons treinadores"
O "Marca" cita até mesmo o desenho da possível proposta da CBF para o técnico espanhol: quatro anos de contrato, de olho na Copa do Mundo de 2026, com um salário que rondaria 12 milhões de euros líquidos anuais - um valor que seria alto para o Brasil, mas abaixo da realidade atual de Guardiola, que receberia cerca de 20 milhões de euros líquidos anuais no City. "Na CBF, a confiança é muito grande de que se possa concluir a operação", garante o jornal.
Na época de Caboclo, a sondagem da CBF recebeu retorno de intenção de salário acima dos 12 milhões de euros noticiados pelo "Marca". Seria em torno de 15 milhões de euros anuais - quase R$ 80 milhões por ano.
Em recente entrevista, o treinador do Manchester City não deu muita brecha para o assunto, ao ser questionado sobre a despedida de Tite.