O Londrina é o time com mais trocas de técnicos entre as quatro divisões do Campeonato Brasileiro ao longo de 2023. Penúltimo colocado na Série B, o Tubarão está no sexto treinador efetivado na temporada, além de dois interinos. Como comparativo, o Santos é quem lidera na Série A, caminhando para o quarto técnico no ano.
Com efetivos e interinos, o Londrina carrega um dado curioso: teve mais treinadores diferentes à beira do gramado do que vitórias em todo o ano. O LEC só ganhou sete vezes em 40 jogos disputados.
Após Edinho (filho do Pelé), Omar Feitosa, Alexandre Gallo, Edson Vieira (interino), PC Gusmão, Franco Müller (interino) e Eduardo Souza, o nome da vez é Roberto Fonseca, que estreou no cargo na última partida, contra o Ituano.
Curiosamente, o Londrina ostentava, há seis anos, o fato de ter Claudio Tencati como o técnico mais longevo entre as principais divisões do Campeonato Brasileiro. Ele ficou no cargo de abril de 2011 até novembro de 2017, com títulos do Paranaense (2014) e Primeira Liga (2017), além de acessos às Séries C e B.
Desde então, o Londrina teve 21 trocas de técnico – o próprio Tencati chegou a voltar nesse período, em uma passagem curta. Atualmente, Claudio Tencati está no Criciúma e é o técnico mais longevo entre os times da Série B.
Santos lidera trocas na Série A
Entre os times da Série A, o Santos passou a ser o time com mais trocas após a saída de Diego Aguirre. O Peixe, que estava empatado com o Coritiba neste quesito, irá para o quarto treinador no ano: já teve também Odair Hellmann e Paulo Turra no comando, além de ter o segundo interino agora (Claudiomiro assumiu pela primeira vez, e agora Marcelo Fernandes comanda o time contra o Bahia enquanto aguarda a definição do novo nome).
No caso da Série A, o Espião Estatístico trouxe um dado preocupante para o Santos: no atual formato de 20 equipes nos pontos corridos, desde 2006, 70,2% dos times que mudaram ao menos três vezes de treinador durante a competição acabaram sendo rebaixados.