O Santos negocia com o Corinthians para disputar as quartas de final do Campeonato Paulista na Neo Química Arena, em Itaquera. O Peixe já está classificado à próxima fase e tem chance de enfrentar qualquer um dos rivais do grupo: Portuguesa, Ituano ou Santo André com o mando de campo a seu favor. A ideia do clube é repetir o sucesso da partida contra o São Bernardo, em São Paulo.
Para jogar no Morumbis, o Santos não precisou pagar pelo aluguel do estádio, já que havia cedido a Vila Belmiro ao São Paulo anteriormente. No caso de Itaquera, os moldes do negócio ainda estão sendo alinhados.
No último domingo, o Santos colocou mais de 50 mil pessoas no estádio do São Paulo e conseguiu lucrar alto com o jogo. Agora, a meta é repetir o sucesso em mais um jogo na capital paulista.
A informação da possibilidade do Peixe atuar no estádio do Timão foi inicialmente divulgada pelo jornalista Léo Fontes. O desejo do clube era de ter o Pacaembu, mas a reinauguração do estádio histórico deve ser apenas em abril.
A proposta santista está sob análise da diretoria do Corinthians.
O Santos é o atual dono da melhor campanha do Paulistão neste momento. O Corinthians está fora da zona de classificação e, se passar, não terá o benefício do mando de campo a seu favor, o que deixaria o estádio vago. Atualmente, o Timão é o lanterna do Grupo C.
Para passar de fase, o Corinthians precisa vencer todos os jogos que restam e que Mirassol e Inter de Limeira não somem mais três pontos nos jogos restantes. O Red Bull Bragantino, com 18 pontos, não pode mais ser alcançado pelo Timão.
Transfer ban na Fifa
O Santos está prestes a receber um novo "transfer ban" na Fifa pelo não pagamento da dívida com o Krasnodar, da Rússia, pela compra do meio-campista Cueva em fevereiro de 2019. A dívida gira na casa dos US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 19,8 milhões na cotação atual) e deveria ter sido quitada em janeiro do ano passado.
Além do Santos e do Krasnodar, o imbróglio possui o envolvimento indireto do Pachuca, do México. O caso é complexo, tem idas e vindas na Justiça, e passa pela gestão do ex-presidentes José Carlos Peres (responsável pela contratação) e Andres Rueda.