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Fundo Amazônia: Casa Branca definirá com Congresso valor a ser doado, diz embaixadora

Segundo Elizabeth Bagley, montante exato do aporte será definido por governo e Senado norte-americanos
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Amanda Omura

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou nesta quarta-feira (15) que a Casa Branca definirá "nas próximas semanas" com o Congresso norte-americano o valor que o país irá doar para o Fundo Amazônia.

Elizabeth Frawley Bagley deu a declaração durante entrevista na sede da embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.
"Ficamos muito felizes de fazer parte [do fundo]. O Congresso dos Estados Unidos vai tomar as decisões, e eles poderão e farão a determinação dos valores exatos autorizados, a Casa Branca e o Congresso. Primeiro, a Casa Branca, e depois, o Senado, trabalharão juntos para estabelecerem os valores exatos", declarou a embaixadora.
"Prevemos que nas próximas semanas o valor será divulgado. Estamos muito entusiasmados", acrescentou Elizabeth.
Na semana passada, o presidente Lula viajou a Washington e se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden.
Após o encontro, os Estados Unidos anunciaram intenção de contribuir com o fundo, mas não informaram o valor. Segundo o blog da Julia Duailibi, o montante deve ser de US$ 50 milhões.

Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, o Fundo Amazônia ficou parado entre 2019 e 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao tomar posse em janeiro deste ano, o presidente Lula determinou a reativação do fundo.

Diante da decisão de Lula, Noruega e Alemanha (principais doadores) anunciaram a retomada dos repasses. A União Europeia também já anunciou intenção de contribuir com o fundo.
Defesa da democracia
Durante a entrevista desta quarta-feira, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil disse que o presidente Joe Biden quer trabalhar em conjunto com Lula para a defesa da democracia.

Elizabeth Frawley Bagley citou os atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília, praticados por vândalos bolsonaristas radicais, e a invasão do Congresso americano em 6 de janeiro de 2021.
"Os dois [Biden e Lula] falaram [na reunião que tiveram] sobre o efeito da desinformação e da informação errada não apenas na campanha, mas sobre as subsequentes repercussões de tudo isso, como aconteceu no dia 6 de janeiro nos Estados Unidos e em 8 de janeiro no Brasil, além das dificuldades que surgem quando a democracia é desafiada ao redor do mundo", declarou a embaixadora.

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