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Milei escolhe ministro da Economia

O nome escolhido pelo presidente eleito foi o de Luis Caputo, que comandou o BC na época do ex-presidente Mauricio Macri
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Amanda Omura

Após fazer mistério nas eleições sobre quem seria ministro da Economia, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, escolheu um ex-presidente do Banco Central do país e com perfil de mercado para assumir a pasta.

O nome escolhido pelo presidente eleito foi o de Luis Caputo, que comandou o BC na época do ex-presidente Mauricio Macri. Caputo é próximo a Macri, que foi considerado essencial para a eleição de Milei e vem sendo apontado como crucial para articular apoios no Congresso ao novo presidente.

Milei, que visitou os Estados Unidos, disse nesta quarta-feira (29) que as propostas apresentadas por Caputo para resolver problemas econômicos do país - como a inflação na casa dos 140% foram bem recebidas nos EUA.

Segundo o presidente eleito, Caputo, que participou de sua comitiva, recebeu “uma resposta extraordinariamente favorável” às propostas apresentadas durante reuniões com integrantes ​​do Tesouro norte-americano.

Caputo chefiou a pasta da Economia entre 2015 e 2019, durante o governo do conservador Mauricio Macri. É apontado pela imprensa argentina como bastante próximo do mercado, principalmente o dos Estados Unidos, e com relação próxima com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ele chegou a visitar a sede do FMI em Washington durante a viagem aos EUA.

Ele deverá assumir a tarefa de garantir a chegada dos recursos necessários para enfrentar o déficit fiscal, um dos problemas mais graves na Argentina atualmente.

Ainda sob a gestão de Macri, Caputo trocou a pasta de Economia pela presidência do Banco Central, instituição que Milei diz que pretende fechar por considerar responsável pela emissão monetária descontrolada e pela inflação superior a 142% ao ano.

Embaixada seguirá com peronista
Milei também decidiu manter à frente da Embaixada da Argentina no Brasil o atual embaixador, Daniel Scioli, que é peronista.

Pelo menos dois veículos de imprensa da Argentina afirmam que Scioli, que é um político peronista (portanto um adversário de Milei) deverá seguir em Brasil, o “La Nación” e o “Todo Notícias”.

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