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No Sudão, combates se intensificam apesar de ‘trégua’

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse na quinta-feira que trabalha "ativamente" para prorrogar o cessar-fogo
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Amanda Omura

Os combates entre o exército do Sudão e os paramilitares se intensificaram nesta quinta-feira (27) na capital do país, Cartum, e na região de Darfur, apesar do cessar-fogo de três dias que termina na sexta-feira e que, segundo os militares, será prolongado por mais três.

Pouco antes do fim do cessar-fogo, à meia-noite desta quinta-feira no horário local (19h de Brasília), o exército anunciou a sua "prorrogação por mais 72 horas" em resposta a "uma iniciativa da Arábia Saudita e dos Estados Unidos".

Até agora, as milícias das Forças de Apoio Rápido (FAR) não se pronunciaram sobre o assunto.

Alerta dos Médicos Sem Fronteiras
Os Médicos Sem Fronteira (MSF) divulgaram um vídeo sobre a situação de um hospital associado à organização em El Fasher.

Mohamed Gibreel Adam, o coordenador do projeto de atendimento, afirmou que a situação "é muito difícil, o acesso a tratamentos de saúde foi interrompido”.
Desde o começo da violência no Sudão, em 15 de abril, o MSF recebeu 410 pacientes feridos no hospital de El Fasher.
“Não há água, não há eletricidade. A falta de combustível atrapalha todos os serviços de salvamento de vidas. Por questões de segurança, o referenciamento de casos mais graves e o acesso a tratamento à noite não é possível por falta de segurança e impossibilidade de movimentação", diz Adam.

Mulheres em pré-natal não conseguem ver médicos porque eles estão atendendo os casos mais graves, fazendo triagem e registro. Paciente recebem tratamento no chão e há outros no corredor, por falta de espaço.

As equipes aumentaram o número de leitos de 36 para 108, mas ainda não é suficiente.

Negociações para extensão da trégua
O exército havia indicado na noite de quarta-feira que havia concordado em enviar um representante a Juba, capital do Sudão do Sul, para discutir com os paramilitares uma possível extensão da trégua.

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