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Os escândalos de Boris Johnson: relembre as polêmicas

Além da promoção dada a aliado acusado de abuso sexual, festas proibidas durante a pandemia causaram indignação entre britânicos
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Amanda Omura

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) ao cargo de líder do Partido Conservador após ficar no centro de uma crise política devido a um escândalo sexual envolvendo um de seus aliados.

O caso em que Boris promoveu a vice-líder do Partido Conservador no Congresso um político acusado de ter apalpado dois homens foi apenas o estopim para o que levou ao anúncio da saída do premiê do cargo.

Boris Jonhson já havia passado por outros escândalos, tendo sido acusado de mentir por consecutivas vezes, como quando violou as regras criadas por seu próprio governo e realizou festas durante o período de lockdown da pandemia.

Relembre abaixo as polêmicas envolvendo o premiê britânico:

  1. Escândalo sexual de aliado
    A crise mais recente, considerada a gota d'água para a renúncia de Johnson, começou depois que ele nomeou o deputado Chris Pincher como vice-líder do governo no Parlamento. O parlamentar foi acusado de apalpar dois homens em um clube privado de Londres.
  2. Festas em Downing Street
    Desde o começo de 2022 que oposicionistas pediam a renúncia de Boris Johnson por ter promovido festas durante o período de regras rígidas de lockdown no Reino Unido em 2020 e 2021 devido à pandemia de Covid-19. O caso ficou conhecido como Partygate.
  3. Reforma na residência oficial
    Uma reforma no imóvel de Downing Street com dinheiro de um doador do Partido Conservador que teria complementado o financiamento público da obra também foi motivo de revolta contra o premiê em 2021.
  4. Apoio a parlamentar
    Em 2021, Boris também foi questionado por apoiar o político do Partido Conservador Owen Paterson, que teria violado regras sobre o funcionamento do lobby no país. De acordo com o "The New York Times", o governo tentou alterar o sistema que investigava o caso, mas depois Johnson recuou.

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