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Primeira ajuda por mar chega à costa de Gaza

Porto foi construído às pressas na costa da Cidade de Gaza. EUA também enviou navio, que cruza o Oceano Atlântico
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Amanda Omura

O primeiro navio com ajuda alimentar à Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas chegou nesta sexta-feira (15) à costa do território palestino.

A embarcação, da ONG espanhola Open Arms, inaugura a entrada de ajuda humanitária por mar a Gaza, à revelia de Israel. Os Estados Unidos, que vêm se distanciando do governo israelense, também enviaram uma embarcação com suprimentos ao território palestino, que tem previsão para chegar na semana que vem.

A população de Gaza passou a receber, assim, ajuda humanitária por três vias:
Por terra -- através de caminhões com envios de diversos países coordenados pela ONU;
Pelo ar -- com os lançamentos aéreos feitos pelos EUA;
E, agora, por mar.

Se a nova rota marítima for bem-sucedida, ela poderá ajudar a aliviar a crise de fome que afeta Gaza, onde centenas de milhares de pessoas sofrem de desnutrição. A ONU e hospitais nas áreas mais afetadas do norte relataram que crianças estão morrendo de fome.
Mas o grande desafio é que as embarcações consigam atracar em Gaza -- não há um porto para grandes embarcações no território. O navio da ONG Open Arms ficou parada na costa e descarregou os alimentos, transportados em uma estrutura flutuante anexa à embarcação, em botes de ONGs locais.

O governo de Israel disse que autorizou a operação e auxiliou no descarregamento das caixas de ajuda humanitária.

Já os EUA vão construir um porto provisório, mas as obras podem levar semanas para ficarem prontas. Enquanto isso, ONGs que atuam em Gaza começaram a montar, de forma improvisada, um píer temporário para receber a embarcação que chegou nesta sexta.

O navio da ONG espanhola transportou 200 toneladas de alimentos, provenientes de uma ONG europeia de distribuição de alimentos.

No entanto, as agências de ajuda humanitária têm dito repetidamente que os planos de levar ajuda por via marítima e aérea não serão suficientes para atender as vastas necessidades do território.

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