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Zelensky lança ‘vaquinha’ para reconstruir Ucrânia

Nesta quinta-feira (5), Presidente da Ucrânia disse já ter recebido US$ 12 bi de ajuda externa, mas perdas até agora passam de US$ 60 bi
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Amanda Omura

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lançou nesta quinta-feira (5) uma campanha mundial de coleta de fundos para ajudar seu país. Segundo ele, o dinheiro arrecadado será usado para “vencer a guerra” contra a Rússia e reconstruir as infraestruturas danificadas pelo conflito.
"Em apenas um clique, você pode doar fundos para ajudar nossos defensores, salvar nossos civis e reconstruir a Ucrânia", declarou Zelensky, em inglês, em um vídeo publicado em sua conta no Twitter.

Ele também anunciou o lançamento da plataforma United24, por onde podem ser feitas as contribuições. "Cada doação conta para a vitória", disse.
"Apenas juntos temos o potencial de parar a guerra e reconstruir o que a Rússia destruiu", insistiu Zelensky, antes de afirmar que a Ucrânia “vai se lembrar para sempre” das contribuições.

Segundo o presidente, "todos os fundos serão transferidos ao banco nacional da Ucrânia e atribuídos aos Ministérios relevantes". Zelensky insistiu que seu governo apresentará uma atualização a "cada 24 horas" sobre como o dinheiro estará sendo usado.

O site da plataforma (u24.gov.ua) explica que os fundos serão distribuídos para atender às necessidades do país em termos de “defesa”, “assistência médica” e “reconstrução da Ucrânia”.

Conferência internacional de doadores
O lançamento da “vaquinha mundial” para ajudar a Ucrânia foi feito pelo chefe de Estado no mesmo dia em que a comunidade internacional reiterou seu apoio financeiro a Kiev. Segundo o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, a conferência dos doadores para a Ucrânia, organizada em Varsóvia nesta quinta-feira (5), já reuniu US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 32,5 bilhões) em promessas de doações.
“Vocês não estão sozinhos. Estamos com vocês”, declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na abertura do encontro presidido pela Polônia e a Suécia, em parceria com a União Europeia e a participação das Nações Unidas.

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