O general do Exército Marcos Antônio Amaro é cotado para chefia do Gabinete de Segurança lnstitucional (GSI) da Presidência da República, em substituição ao coronel G. Dias, que deixou o cargo após aparecer em vídeos de circuito interno circulando entre os golpistas durante invasão ao Palácio do Planalto, no 8 de janeiro.
Atualmente na reserva, o general Amaro foi chefe do GSI no governo de Dilma Rousseff (PT) e é tido como pessoa de confiança.
Foi na época em que o general comandava a segurança presidencial, e o GSI ainda era responsável por essa tarefa, que Dilma disse ter driblado os seguranças para uma escapada em um passeio de moto por Brasília em agosto de 2013.
A revelação da aventura foi feita pelo então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, citando que ouviu da própria Dilma sobre a façanha, confirmada a ele pelo general Amaro.
Polêmica
A invasão do Planalto ganhou nova repercussão nos últimos dias ao ser divulgado um trecho do circuito interno, até então inédito, que mostrava Gonçalves Dias circulando entre os golpistas. Após a divulgação do vídeo pela CNN Brasil, na quarta-feira (19), Dias se demitiu. Ele afirma que estava no Planalto para retirar os invasores de lá.
Todas as imagens do circuito interno, que compreendem centenas de horas de gravação, foram liberadas pelo GSI por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Algumas câmeras foram desativadas pelos invasores. Por isso, pode ser que alguns fatos no dia da invasão não tenham sido registrados.
Dias é visto com invasores
No 3º andar, Dias volta do mesmo corredor e aponta a saída para os invasores.
O ex-ministro continua no 3º andar e conversa no hall do gabinete presidencial com um homem de camisa branca. Em seguida, os dois entram em uma sala.
Gonçalves Dias aparece no subsolo do Palácio vindo da garagem. Ele passa pela catraca acompanhado de outro homem.
Somente às 22h51, o general é visto passando pela catraca do subsolo do Palácio rumo à saída.