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Lira diz que reforma administrativa é ‘próximo movimento’

Presidente da Câmara afirmou que 'respeita' trabalho da Câmara, mas espera mudanças para garantir 'tranquilidade'
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Amanda Omura

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira (24) que o Senado altere pontos da reforma tributária e pediu mobilização pela reforma administrativa.

Lira participou de um evento do Lide, uma organização privada que reúne empresários e que, nesta tarde, discutiu a reforma tributária. O texto já passou pela Câmara e agora está em tramitação no Senado. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) é o relator.

Sem citar diretamente eventuais mudanças, Lira disse que as alterações são necessárias para dar “tranquilidade”. Ao longo do seu discurso, o presidente da Câmara defendeu que haja um menor número de setores contemplados com as alíquotas reduzidas previstas pela reforma, de modo a preservar a alíquota global.

“Eu penso que o Senado, o presidente Pacheco fez uma excelente escolha, não vou deixar de ressaltar a capacidade técnica do relator, Eduardo Braga, e o Eduardo estando contemplado como está a zona franca [de Manaus] ele vai se preocupar com outros assuntos vai ficar com a cabeça ainda mais tranquila para tratar de assuntos que eu penso que tem que ser modificados”, afirmou Lira.

O presidente da Casa disse que respeita as decisões tomadas pela Câmara, mas destacou que “alguma coisa vai ter que ser reduzida na reforma para a gente ter tranquilidade”.

Reforma administrativa
Lira voltou a pedir apoio para a aprovação da reforma administrativa. O texto já passou por uma comissão especial da Câmara e pode ser levado ao plenário.

“Vamos tratar da reforma administrativa. Ela está pronta para o plenário, precisa de mobilização de todos. Ela não fere, não rouba e não machuca direito adquirido. E vai dar teto para nossas despesas e previsibilidade para o serviço público. É o próximo movimento", afirmou.

A reforma administrativa foi enviada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Congresso em setembro de 2020. A proposta tem como objetivo alterar as regras para os futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.

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