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Lula tem reuniões do G20 e encontros com Macron, Erdogan e príncipe saudita

Lula aproveitará cúpula do G20 para encontros bilaterais com líderes de outros países. Brasil comandará o grupo
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitará a visita a Nova Délhi, na Índia, para ter reuniões separadas com líderes de outros países, entre os quais, o presidente da França, Emmanuel Macron.
Lula embarcou para a Índia nesta quinta (7) e participa, no sábado e no domingo (9 e 10), da reunião de cúpula do G20. A partir de dezembro, o Brasil assume a presidência do grupo por um ano.

A prévia da agenda de Lula também prevê reuniões com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, dois líderes considerados autoritários por países ocidentais. Reuniões com outras autoridades poderão ser fechadas durante a visita à Índia.

Lula também fará, no sábado, o lançamento de uma aliança global de biocombustíveis, que envolverá países como Argentina, EUA, Emirados Árabes, Itália, Índia, África do Sul e Canadá.

G20
A agenda do G20 prevê duas reuniões de chefes de Estado e de governo neste sábado e uma no domingo. A cúpula ocorre em Nova Délhi.

Ao final do encontro o Brasil receberá de forma simbólica ao Brasil do comando rotativo do bloco, que reúne representantes de 19 países e da União Europeia, nações representam cerca de 80% da economia global.

O Brasil presidirá o G20 entre dezembro deste ano e novembro de 2024, quando realizará no Rio de Janeiro a cúpula de chefes de Estado e de governo dos países que foram o bloco.
O governo informou que Lula deverá abordar na cúpula na Índia os temas que pretende discutir quando o Brasil comandar o organismo. Os temas são:
inclusão social com combate à fome e à desigualdade;
desenvolvimento sustentável;
reforma das instituições de governança global.

Sobre este último ponto, Lula tem defendido, por exemplo, que a União Africana passe a integrar o G20. Há expectativa de aprovação nesta edição da cúpula do G20 da adesão da União Africana, bloco que reúne países da África.

Além disso, o presidente tem defendido nos fóruns internacionais que o conselho de segurança da ONU também seja reformado, agregando mais países para os chamados assentos permanentes.

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