Lula (PT) lança, nesta semana, a "Carta Compromisso aos Evangélicos". Em resumo, o petista deve indicar que não basta haver igrejas abertas, mas que evangélicos precisam participar ainda mais da vida nacional.
Inicialmente o documento seria divulgado nesta segunda-feira (10), mas foi adiado para sábado (15).
Na prática, a carta não é apenas uma reação às fake news que afirmam que Lula fechará igrejas, mas uma indicação de caminhos para futura parceria com evangélicos para o desenvolvimento de políticas sociais.
No texto que estava sendo elaborado, havia a previsão de uma citação especial aos trabalhos das igrejas na prevenção às drogas, com o fortalecimento das comunidades terapêuticas.
A carta deve citar, ainda, programas das igrejas para proteção das mulheres, para incentivo à arte evangélica e para o combate à fome e à extrema pobreza.
"As igrejas evangélicas têm um papel fundamental na sociedade brasileira. Em lugares onde o Poder Público não consegue chegar, há congregações com irmãos e irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho, se dedicam em levar paz, conforto espiritual às famílias e desenvolvem forte trabalho social. Vale destacar com ênfase a mulher evangélica, aguerrida em sua fé, dedicadas à oração e ao cuidado com suas famílias", diz trecho do documento.
O petista também destacará leis relevantes para as comunidades evangélicas e que sancionou no primeiro e segundo mandatos.
"A defesa da ampla liberdade religiosa sempre marcou a minha vida política e a minha conduta pessoal como cristão. Valorizando a verdade, destaco que sancionei leis importantes como a da Marcha Para Jesus, Dia Nacional do Evangélico e da Liberdade Religiosa."
Lula sancionou a lei da Liberdade Religiosa em 2003, a Marcha para Jesus em 2009, e o Dia Nacional do Evangélico em 2010.
O PT defenderá a representatividade de evangélicos nas diferentes áreas do governo, atuando junto aos conselhos setoriais e constitucionais. O texto deve apresentar, pelo menos, sete compromissos: