Você está em:

Negar resultados eleitorais é ‘caminho para o caos’

Joe Biden tenta desmobilizar candidatos às eleições de meio mandato dos EUA, que pretendem contestar resultado das urnas
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

A seis dias das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos, o presidente americano, Joe Biden, alertou na quarta-feira (2) candidatos que negar os resultados de eleições "abre o caminho para o caos".

Biden discursou no Capitólio, atacado em janeiro de 2021 por apoiadores de Donald Trump convencidos da vitória do republicano nas eleições presidenciais de 2020.

"Gostaria de poder dizer que o ataque à nossa democracia acabou naquele dia, mas não posso", expressou Biden, referindo-se ao número de candidatos dispostos a não aceitar os resultados da votação de 8 de novembro. "Há candidatos disputando todos os níveis de cargos nos Estados Unidos que não se comprometem a aceitar os resultados das eleições."
"Esse é o caminho para o caos", alertou o presidente, pedindo que o país se oponha "à violência política e intimidação dos eleitores. Como disse antes, você não pode amar seu país apenas quando vence."

Ao se pronunciar às vésperas das eleições de meio de mandato, o democrata assinalou que este "não é um ano normal". "Em um ano normal, não somos frequentemente confrontados com o questionamento se o voto que damos irá preservar a democracia ou colocá-la em risco."

Eleições de meio mandato
Durante as eleições de meio de mandato, os americanos renovam todas as 435 cadeiras na Câmara de Representantes e um terço do Senado. Também serão disputados alguns governos estaduais e vários cargos importantes em diversas regiões do país.

O presidente citou como exemplo o caso de Paul Pelosi, marido da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, que foi agredido com um martelo em sua casa na sexta-feira passada.

O agressor afirmou que na verdade procurava a líder democrata.

Na reta final das eleições, Biden tenta conduzir o debate para a proteção da democracia, enquanto os republicanos o atacam, atribuindo a ele uma "gestão cruel" da inflação.

Posts Relacionados

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Declaração do presidente remonta atrito envolvendo a Colômbia e EUA, além de divergências sobre deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Os primeiros brasileiros deportados dos EUA após a posse de Trump chegaram ao Brasil na última semana

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Segundo o ministro da Casa Civil, governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

Rodrigo Pacheco afirmou que 'aqueles que trabalham vencerão os que não trabalham e enganam a população brasileira'

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

O governo destacou que o conceito de deficiência deve ser avaliado com base em critérios biopsicossociais

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Grupo reúne países como Rússia, Índia, China e África do Sul. Atividades do bloco serão concentradas no primeiro semestre

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Esse projeto é o primeiro do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso na tentativa de conter as despesas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Bebidas açucaradas – como refrigerantes, refrescos e chás prontos – no rol de produtos sujeitos ao imposto seletivo

pt_BRPortuguese