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Novo PAC, melhora na economia, meio ambiente e acordo Mercosul-UE: Lula em Bruxelas

Presidente falou a empresários nesta segunda, na Bélgica, e deve discursar a chefes de Estado e governo
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou a empresários latino-americanos e europeus nesta segunda-feira (17) em Bruxelas, na Bélgica.

O fórum empresarial acontece horas antes da abertura de uma cúpula na mesma cidade que reunirá representantes dos países da União Europeia e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), da qual Lula também participa.

No discurso, Lula citou os desafios recentes da pandemia de Covid-19, da mudança do clima, da guerra na Ucrânia e do que chamou de "crise da democracia", e disse que "cabe a governantes, empresários e trabalhadores reconstituir o caminho da democracia".

Veja abaixo os seis temas do discurso de Lula aos empresários na manhã desta segunda:
Acordo Mercosul-União Europeia
Compras governamentais
Meio ambiente
Novo PAC
Retomada da economia
Integração regional

Mais cedo, antes do fórum, Lula também se reuniu com a presidente da Comissão Europeia (braço executivo da UE), Ursula von der Leyen.

Acordo Mercosul-UE
Lula citou, logo na primeira parte do discurso, a necessidade de conclusão do acordo entre Mercosul e União Europeia, negociado desde 1999 e em fase de revisão.

O avanço nessas negociações é tido como a principal missão do Brasil na presidência rotativa do Mercosul – posto assumido por Lula no início do mês.
"Um acordo entre Mercosul e União Europeia equilibrado, que pretendemos concluir ainda este ano, abrirá novos horizontes. Queremos um acordo que preserve a capacidade das partes de responder aos desafios presentes e futuros", declarou Lula.

Compras
Logo em seguida, Lula marcou posição no principal tema que, para o governo brasileiro, precisa ser revisto: as regras para compras governamentais dos países que aderirem ao acordo.
No formato atual, o acordo Mercosul-UE prevê que empresas sediadas em um bloco participem, em pé de igualdade, de licitações nos países do bloco oposto.
Na prática, isso dificulta que os governos deem prioridade às empresas locais, na hora de contratar um produto ou serviço, para estimular o mercado interno.

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