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As doenças transmitidas por animais de estimação e dicas para se proteger

Com algumas medidas, é possível diminuir significativamente o risco de ter contato com vírus, bactérias e outros patógenos
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Amanda Omura

A convivência com os animais é benéfica à saúde e traz bem-estar. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que essa proximidade toda não prejudique a saúde: os animais podem transmitir uma série de doenças, algumas delas potencialmente graves e fatais, como a raiva e a toxoplasmose.

Mas isso, claro, não é uma justificativa plausível para desistir da ideia de ter um bichinho em casa — ou, pior, abandonar o pet que já faz parte do convívio familiar.

  1. Fazer consultas periódicas
    Mesmo se o bichinho estiver bem, ele precisa passar necessariamente por uma avaliação veterinária pelo menos uma vez ao ano.
    Durante essa consulta, o profissional da saúde vai realizar alguns exames básicos e fazer perguntas sobre a saúde do animal.
  2. Ter cuidado redobrado com a higiene
    Falando em limpeza, outro ponto primordial é a manutenção de potes de ração, bebedouros e locais onde o bichinho faz xixi e cocô.

Além dos vermes, esses locais podem ser fontes de contaminação por bactérias.

Uma das mais preocupantes, especialmente quando falamos em gatos, é a Toxoplasma gondii, que provoca uma doença conhecida como toxoplasmose.

  1. Organizar o ambiente
    O local em que os objetos dos animais de estimação são mantidos é outro ponto sensível para evitar a contaminação com bactérias e outros patógenos causadores de infecções.

A caixa de areia dos gatos ou o tapete higiênico do cachorro, por exemplo, devem ser mantidos o mais longe possível da cozinha e da despensa.
Já os bichos que fazem xixi e cocô em qualquer lugar podem passar por treinos de adestramento.

Os dejetos devem ser recolhidos sempre que possível — e a área suja precisa ser limpa e desinfetada com água sanitária ou outros agentes bactericidas.

  1. Dar uma atenção extra aos quintais
    Ainda no quesito organização, os ambientes externos das casas são sempre um ponto de cuidado.

Silva, que também é consultor de zoonoses do Ministério da Saúde, destaca que esses locais muitas vezes são o ponto de contato dos pets com animais silvestres.

“Há o risco de caça e captura de morcegos que vêm para a cidade ou contato com a urina de roedores”, exemplifica o médico e professor da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O xixi de ratos e camundongos pode trazer a bactéria Leptospira, causadora da leptospirose.

  1. Fazer a castração
    Esse procedimento é simples, seguro e evita que o animal gere filhotes inesperados. Mas Silva aponta outro benefício da castração: algumas espécies, como os gatos, participam de brigas durante a época reprodutiva por instinto.

Esses confrontos são marcados por mordidas e arranhões. E, como você já deve ter entendido, esses machucados são fontes de transmissão de vírus, bactérias, fungos e outros agentes.

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